NB: essa canalização é extraída de um conjunto de canalizações que acompanharão nossa ressurreição nesse mês de maio.
Eu sou Anael, Arcanjo.
Eu venho prosseguir não o que eu vibrei anteriormente, mas, bem mais, para responder às suas interrogações, lógicas e humanas, concernentes à sua Ressurreição.
Se há, em vocês, questões, então, eu responderei com prazer e com alegria.
… Silêncio…
Esperando suas questões, eu esclareço que a Ressurreição de que é feita referência, com a ajuda dos outros Arcanjos, do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, é, efetivamente, a Ressurreição do Espírito, na qual nenhuma carne pode entravá-los nem limitá-los, se tal é, assim, sua concepção de Liberdade e sua vivência.
Cristo disse: será feito a cada um segundo sua fé, segundo seu lugar e segundo sua consciência.
Eu os escuto.
… Silêncio…
Questão: qual será nossa vida após a Ressurreição?
Bem amada, ela será profundamente diferente, porque existem numerosas moradas na Casa do Pai.
Assim, cada um, a cada um de vocês será feito, exatamente, segundo sua fé e segundo sua liberdade.
Tudo será renovado.
A Terra, como vocês sabem, estará em outra dimensão, e vocês mesmos estarão, em definitivo, onde os leva sua consciência, onde os porta sua liberdade.
Não é possível, portanto, dar, a cada um, a localização.
De qualquer forma, e isso vocês sabem, cada um de vocês reencontra a Liberdade no momento da Ascensão da Terra.
Trata-se, portanto, realmente, de uma libertação das redes da ilusão, qualquer que seja ela.
Não existe, portanto, qualquer solução de continuidade em relação ao que lhes era conhecido no mundo falsificado.
Não procurem qualquer marcador.
O Desconhecido – que começa a ser-lhes conhecido – não lhes permite supor, imaginar ou sonhar qualquer perpetuação da ilusão desse mundo, nessa carne desse mundo.
Isso foi explicado, desvendado, amplamente, durante numerosos anos.
A Ressurreição leva-os à Liberdade, às suas linhagens, à sua origem, à nova Terra ou ao Absoluto.
A Liberdade não pode obstruir-se de qualquer laço efêmero desse mundo.
Trata-se, portanto, da verdadeira Liberdade, daquela que não sofre qualquer apego, qualquer laço nem qualquer memória ligada a esse mundo.
Nada há a salvar, porque aquele que quiser salvar a própria vida, antiga, perdê-la-á.
Só a verdadeira Vida será possível.
Os sinais da Terra, os sinais do céu, os sinais de sua carne tornam-se cada vez mais patentes e cada vez mais evidentes.
O que você precisa mais?
A segunda parte da questão era...?
Questão: será a felicidade eterna?
Bem amada, no batismo do Espírito, na descida do Espírito, em sua totalidade, o que pode existir mais do que a felicidade eterna, do que o Amor eterno e do que a Liberdade?
O que há de maior do que conhecer os Mistérios, do que conhecer o que lhes é desconhecido, reencontrarem-se a si mesmos?
Nenhum prazer desse mundo, mesmo o mais extraordinário, pode igualar essa Liberdade.
Questão: aquele que quiser salvar sua vida antiga, perdê-la-á; o que é daquele que não quiser salvá-la?
Perdê-la-á, também?
Sim, mas o sentimento de perda existe apenas para aquele que é apegado à sua forma, apegado à sua história.
O que está aí, agora, nessa Terra, nada mais tem a ver com o que vocês nomeiam a morte e o renascimento em reencarnação.
Lembrem-se de que cada ser humano, encarnado nessa Terra, apenas pode subsistir porque existe uma busca espiritual ou porque existe, diferentemente, uma necessidade de perpetuação, mas lembrem-se, contudo, de que a morte é o lote comum da encarnação em mundos dissociados.
O que chega não é, certamente, a morte, mas, sim, a Liberdade.
Em nome de qual princípio cada irmão e cada irmã, humano, que tenha vivido o Apelo de Maria, podem permanecer apegados ao que é falso?
Se não é sua falsidade para si mesmo, que terá necessidade de purificar nos mundos carbonados unificados ou através das tribulações dos tempos finais, entre o Apelo de Maria e a dissolução desse mundo.
Em que a alma humana tem necessidade de uma perpetuação, de uma história qualquer, quando ela reencontra a Liberdade?
Nada há a salvar, nada há a perder, há apenas a ser.
E aquele que «é» não pode, em caso algum, considerar sua morte como algo de lúgubre ou de terrível.
Só o ignorante, só aquele que se enganou a si mesmo, perpetuando-se através de histórias e de crenças, viverá isso, mas isso terá apenas um tempo.
A Liberdade é para cada um, a Alegria e o Amor são para cada um, no respeito total de sua liberdade, de sua alma.
Mas não peça o que é impossível, esse corpo não será, jamais, eterno.
O sentido de ser uma pessoa nada tem a ver com a Eternidade.
Quaisquer que sejam os prazeres e as experiências que foram realizados nesse mundo, eles tocam, definitivamente, ao seu fim.
Aquiesça a isso, então, abrir-se-á a porta de seu coração, em portas duplas, o que lhe dá acesso à Verdade.
Não aquela que você crê, supõe ou sente, mas aquela que não depende de qualquer pessoa e, sobretudo, não de sua pessoa.
Assim, eu lhes digo, preparem-se para morrer ao efêmero e para renascer à Eternidade.
Só a pessoa confinada nesse mundo tem medo de sua morte.
Aquele que vive o Si, aquele que vive as Coroas radiantes, aquele que é liberado espera apenas isso, enquanto é o terror para aquele que se mantém na ilusão da pessoa.
O que nós podemos aí?
O que pode o Amor aí?
Absolutamente nada.
É a liberdade de cada um.
O Amor não pertence a pessoa alguma, o Amor é livre de toda pessoa, como de todo personagem.
Entenda isso, realmente, não com sua cabeça, mas em seu coração.
É tempo de deixar cair as ilusões e toda esperança concernente a qualquer imortalidade dessa carne, como qualquer imortalidade da alma.
O Espírito é a única verdade.
Ao nascer nesse mundo, quaisquer que sejam as circunstâncias do confinamento que lhe sejam conhecidas, você sabe, perfeitamente, que esse corpo e essa história são destinados a retornar ao pó.
Então, o que você espera?
Esteja na vida, a partir de agora, e não deixe mais curso às ilusões, às crenças e às errâncias.
Ou, se para você, a liberdade é ao inverso do que eu digo, ser-lhe-á feito, exatamente, segundo sua fé, em outro corpo e em outra história, mas liberado, mesmo assim, das errâncias e das crenças.
O Amor não sofre mais atraso.
A Terra é liberada, vocês sabem, os tempos foram descontados.
Os dois tempos, um tempo e a metade de um tempo, ou os mil, duzentos e sessenta dias terminam.
… Silêncio…
Em minha intervenção anterior, eu lhes revelei a percepção do Verbo.
Se ela não lhe aparece, de qualquer modo, ela se faz em você, quer você queira ou não.
Quer sua pessoa e seu personagem aceite ou não, estritamente, nada mudará.
… Silêncio…
Cristo disse, e havia prevenido vocês: haverá ranger de dentes.
O que nós podemos aí?
Nós, no conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, concernente a esse Sistema Solar e esse planeta e seus habitantes, fizemos tudo o que estava em nosso possível para abri-los à Unidade e à Liberdade.
Ninguém poderá ignorar isso, no momento vindo, durante os três dias e as três noites.
Lembre-se de que se há medo ou se há incompreensão, isso concerne apenas à sua pessoa, mas, de modo algum, à Verdade do que é.
Os tempos do sofrimento terminam, de maneira irremediável.
O que pedir mais do que a Liberdade?
Crer estar sujeito a esse mundo, a esse corpo, a essa forma ou a esse arma é apenas o sinal de um sofrimento extremo daquele que não vive, inteiramente, o coração – mesmo se isso jamais é dito.
… Silêncio…
Quantos, entre os irmãos e irmãs humanos desse mundo, foram capazes de viver a morte com o sorriso e com alegria, o que prova, assim, o apego mórbido à forma, à identidade e aos limites que nada têm a ver com o Amor, tal como ele é nos Mundos Livres.
Questão: o que há mais a fazer do que estar na alegria, a esperar os três dias?
Viver.
Viver, estando lúcido e consciente, e estando, como você disse, na alegria.
O que você quer fazer mais?
Nada nem ninguém há a salvar no que é destinado a desaparecer.
Só a vida no Amor é Verdade.
Então, viva, e não se ocupe de nada mais.
Nem de datas, nem de prazos, nem da morte desse corpo.
Ame, cada um e cada uma, com o mesmo impulso e a mesma intensidade, sem fazer diferença.
Porte o mesmo olhar de amor sobre cada uma das parcelas de seu corpo, sobre cada olhar que você encontra, como sobre cada contrariedade em seu caminho.
Nada há a preparar, nada há a antecipar, nada há a temer, porque o que vem é um grande momento de alegria.
Só a ilusão vê isso com terror.
O Face a Face, sozinho, é, exatamente, o mesmo que aquele que você viveu, inumeráveis vezes, a cada morte.
A grande diferença é que, aí, não se trata da morte, mas de seu renascimento.
Exceto para aquele que está, ainda, inscrito em uma pessoa que se crê mortal, e que está identificado, inteiramente, a essa pessoa.
Pergunte-se porque – exceto em algumas tradições primordiais e, mais especificamente, hoje, na sociedade dita Ocidental – a morta jamais é evocada, jamais compreendida.
Não há acompanhamento daqueles que partem, ou muito pouco, enquanto bastaria, simplesmente, abrir-se ao Amor par não mais ter que reaparecer na ilusão, não ser enganado pelo medo do próprio desaparecimento, da própria história.
Então, nada há a fazer.
Viva, ame, e faça o que agrada ao Amor.
Questão: um período de adaptação será necessário para a vida do Espírito após esse longo período de falsificação?
Bem amado, o período da estase, assim como o período que o sucede, é, justamente, o que permitirá a cada ser bem conscientizar-se, se posso dizer, do que ele é.
Não há, portanto, qualquer preocupação, qualquer atraso e qualquer erro na Inteligência da Luz.
Mas lembre-se de que nada do que eu disse, nessa segunda parte, pode ser aceito pela pessoa, e isso é muito lógico e natural no que não é natural, ou seja, nesse mundo confinado.
Aquele cujo coração é simples como uma criança, quer ele viva os processos vibratórios ou não, passará ao céu e à sua eternidade sem qualquer dificuldade.
Não haverá período dito de adaptação.
Lembrem-se de que, durante a estase, não haverá mais qualquer identidade nem qualquer história, nem, mesmo, outra história que não vocês e vocês mesmos em sua eternidade.
Isso foi nomeado o Juramento e a Promessa, e é naquele momento que se vive a Ressurreição.
Quer vocês portem, ainda, um corpo de carne, seu corpo de Existência, quer vocês estejam em embarcações da Confederação Intergaláctica, quer vocês estejam nos Círculos de Fogo, quer estejam nas tribulações, representa, em definitivo, apenas este período de adaptação para ajustá-los à sua liberdade, se necessário.
Questão: ser ascensionado é a mesma coisa que a Ressurreição?
Bem amada, a Ressurreição é consecutiva ao Apelo de Maria e à estase.
A Ressurreição concorre para a Liberação, imediata ou após o período de adaptação, mas a Ressurreição não é a Ascensão.
A Ressurreição corresponde à atualização, à manifestação do Juramento e à Promessa e, portanto, ao despertar de sua eternidade e ao Face a Face, o que é nomeado, alternativamente, o Julgamento final.
Não há, portanto, sobreposição ou correspondência exata entre o que eu nomeei a Ressurreição, e da qual nós falamos esses dias, e a Ascensão.
Eu os lembro – e isso foi dito em inumeráveis reprises – de que a Ascensão concerne à Terra, mas não concerne ao conjunto da humanidade.
Em contrapartida, a Liberação sim, concerne à totalidade da humanidade, Ascensão ou não.
A Ascensão.
Existem diversos caminhos de Ascensão.
A Ascensão corresponde à passagem de um estado dimensional a outro, transmutação que se produz em um corpo de carne; quer ele desapareça ou não, nada muda.
Ora, como vocês sabem, muitos irmãos e irmãs na humanidade necessitam, para sua liberdade própria, do fato de viver em consciência em mundos carbonados, mas sem que haja mais possibilidade de ruptura com o Espírito e, portanto, de confinamento.
Não há, aí, qualquer retribuição, qualquer carma, qualquer punição, é o livre jogo da consciência.
Aceitar ser livre é, também, aceitar que cada um de vocês, quaisquer que sejam suas relações, esteja, também, em sua própria liberdade.
Há, efetivamente, um processo coletivo, mas que não corresponde, para cada um, à mesma finalidade, se não é o ato de ser liberado, Ascensão ou não Ascensão.
Não há mecanismo nomeado Ascensão coletiva, há a Ascensão da Terra e Liberação da humanidade.
Alguns, nessa Liberação, ascensionarão no corpo de Existência, à sua origem estelar, à sua linhagem, à sua liberdade absoluta de ser o Último.
Outros desejarão jogar o jogo da consciência, o jogo da carne e da matéria, porque tal é a liberdade deles.
Nesse caso, não há, propriamente dita (nesse último caso), Ascensão, uma vez que a estrutura carbonada permanecerá nesse corpo ou em outro corpo, mas nunca mais com ruptura ou separação do Espírito.
Questão: haverá, ainda, mestres ascensionados prisioneiros no próprio ego?
Bem amado, o Comandante e outros Anciões haviam estipulado, durante o ano de 2011, e já em suas premissas, no ano 2010, a dissolução da Loja Negra, nomeada Shamballah, assim como dos mestres ascensionados que presidiam na instauração da Nova Ordem Mundial, prevista pelos maus rapazes, assim nomeados pelo Comandante dos Anciões.
Esses seres ou juntaram-se às portas da Liberdade e da Liberação – e trabalham ao nosso lado – ou serão recondicionados em mundos carbonados unificados.
Não existe qualquer mestre ascensionado, isso foi uma armadilha, como lhes explicou o Comandante.
Foram-lhes comunicadas as leis da alma, as leis desse mundo, mas nenhuma lei do Espírito nem, mesmo, a verdade sobre o Espírito.
Essas leis foram adaptadas aos mundos do confinamento, leis criadas a partir do zero pelos Arcontes.
Isso não existe e não existirá, jamais.
A própria denominação de mestre ascensionado corresponde a uma falsificação total, quer você queira ou não, quer você creia ou não.
Você terá, de qualquer modo, em breve, a ocasião de dar-se conta disso, por si mesmo.
A maior parte dos mestres ascensionados foram enganados, eles mesmos, por processos nomeados de canalização, que começaram no início desse século, por algumas entidades predadoras originais, é claro, da Inglaterra, onde está a famosa rainha mãe, rainha dos Arcontes.
Mas tudo isso pertence à história que desaparece.
É preciso, também, perdoar a essa rainha mãe, e aqueles que foram abusados, e aqueles que os enganaram, com a mesma equanimidade e o mesmo sorriso.
Questão: é dito que Sananda é o nome cósmico de Yeshua, na Ordem de Shamballah.
O que é disso?
Bem amado, Sananda, em linguagem suméria, quer dizer o mestre da ilusão.
Quanto àquele que dirigia o que foram nomeados os mestres ascensionados,Sanat Kumara, eu o convido a ver o que dá o anagrama: Satanás.
Lembrem-se do que foi dito durante esses anos passados, que o Si podia conduzir às armadilhas espirituais da ilusão Luciferiana, do ego espiritual e do orgulho de querer trabalhar para os outros na espiritualidade deles.
A espiritualidade é livre.
Alguns diriam, mesmo, que ela é uma trapaça.
Organizar as coisas, dar as leis da alma, escrever tudo o que foi escrito mantém e é destinado a manter o confinamento.
Durante numerosos anos, quase um século, esses mestres ascensionados aproveitaram das influências da lua cheia para retransmitir as energias de Saturno, que abrem o que é nomeado o terceiro olho, de fato, o sexto chacra, o que mantém a ilusão e não permite, jamais, a abertura do coração.
Isso foi retificado, e felizmente.
Tudo o que não lhes abre o coração é supérfluo.
O próprio conhecimento do que eu acabo de dizer é supérfluo e faz apenas afastá-los da simplicidade do coração.
Só a pessoa é complicada e crê que seja preciso construir histórias e cenários com mestres, superiores.
Como Arcanjo, eu não sou superior em inferior a você; eu tenho o mesmo coração que o seu, porque nós somos Um.
Não existe qualquer hierarquia, se não são hierarquias estruturantes ao nível dos mundos os mais altos, ou seja, os agenciadores de mundos da lei de Um.
Fora disso, não pode existir a mínima hierarquia, que seria uma violação à Liberdade.
Existem Conclaves, Assembleias, que funcionam em consciência unificada, como foi o caso no Intraterra, como é o caso para os Anciões ou para as Estrelas, mas ninguém é superior ou está acima de qualquer outro.
Questão: você pode desenvolver sobre o mito de imortalidade em relação com a Ressurreição?
O mito de imortalidade é ligado, diretamente, ao confinamento.
Devido ao seu efêmero, chamado nascimento e morte, há necessidade de construir-se e preservar-se, através da descendência, através da realização de uma obre nesse mundo: fazer filhos, ter sucesso em sua vida, ser bem sucedido em sua profissão, encontrar a alegria, encontrar a facilidade.
Em nenhum caso isso permite encontrar a Verdade, mas faz apenas um substituto à Verdade.
O mito de imortalidade é concebido pelo sistema de controle do mental humano e pelo próprio mental humano, que o faz viver, ao projetar-se, ou em uma reencarnação, ou em uma evolução, ou em uma melhoria, ou em uma perpetuação, mas tudo isso não tem qualquer sentido para o Espírito.
Mude de ponto de vista, então, isso lhe aparecerá claramente.
Obviamente, não se trata de conceber isso, de crer nisso, mas fazer a experiência e vivê-lo.
Caso contrário, isso, estritamente, para nada serve e permanece do domínio do especulativo e das crenças, ou das suposições.
Nenhuma crença, nenhuma suposição conduzirá você ao que você é na eternidade.
É, justamente, o momento em que tudo isso desaparece, em que não há mais crença em que quer que seja e em quem quer que seja que se vive o despojamento e a Ressurreição.
Ao soltar e ao sacrificar, mesmo, o que foi nomeado o Si.
Porque o Si, nesse mundo, mesmo se ele tenha sido vivido por inumeráveis místicos, será, sempre, colorido pela cultura, pela experiência.
Assim, se tomamos o exemplo de um Melquisedeque que se exprime entre vocês, entre os Anciões, e que viveu na Índia, há, obviamente, uma coloração ligada à cultura.
Se você toma um santo ocidental, que nada conhece da Índia, que vive, no entanto, a mesma Liberação, a cultura vai colorir palavras e atitudes que nada têm a ver.
Há muita diferença – e, no entanto, a mesma realidade – entre aquele que foi nomeado Sri Aurobindo e aquele que foi nomeado Padre Pio.
O discurso, a cultura, que nada tinham a ver um com o outro e, no entanto, era o mesmo Amor, travestido, certamente, pela cultura, certamente, pela experiência, mas o fundamento, a base, a rocha, como eu disse, era, sempre, o Amor incondicional e o amor da Verdade – e, sobretudo, a vivência, e não a adesão a uma cultura ou outra.
Parece-me, aliás, que inúmeras Estrelas explicaram-lhes o caminho delas de viva voz; quer sejam as irmãs orientais, quer sejam as irmãs ocidentais ou pertencentes aos povos primitivos, não há diferença alguma.
Questão: você disse que o Face a Face, ou o Julgamento final, vai orientar nosso destino.
Isso será função de nosso posicionamento naquele momento ou do que foi vivido ao longo de nossa vida?
Bem amada, a atribuição vibral terminou há mais de um ano.
Tudo o que você experimenta e vive é, exatamente, o que você tem a viver.
É claro, sempre lhes foi dito que, no momento do Apelo de Maria, haveria as últimas graças; isso continua válido.
Mas eu diria que, na grande maioria das consciências, vocês estão, hoje, agora e já, em face de seu futuro, que é sua escolha e sua liberdade.
A expressão «Julgamento final» é empregada a propósito, e faz referência ao apocalipse de São João, ao mesmo tempo em seu aspecto vibral, ao mesmo tempo em seu aspecto literal.
Nada mais e nada menos.
Apenas você mesmo é que julga você mesmo e, se você julga a partir da pessoa, não é a mesma coisa que julgar a partir do Amor, porque o Amor não julga, jamais, ele torna livre, e não pode, em caso algum, entravar sua liberdade de escolha.
Quer seja o Julgamento final, quer seja a Ressurreição, em relação à questão anterior, lembrem-se de que nada do que é perecível nesse mundo pode tornar-se eterno.
Isso vocês o vivem há milênios, ou, mesmo, dezenas de milênios, para inúmeros de vocês.
Mesmo em mundos carbonados livres, em outra escala de tempo, os corpos são perecíveis, porque há atrito, há fricção, há desgaste, mesmo se há Liberdade.
Só o corpo de Existência é eterno, e não depende nem da alma, mas, unicamente, do Espírito ou da consciência.
Questão: nosso corpo de Existência evolui?
Bem amada, a palavra evolução não é absolutamente correta, porque, quem diz evolução, diz progressão.
O corpo de Existência é perfeição; sendo perfeito, não tem que evoluir.
Ele é mutável em toda forma possível, segundo as dimensões e segundo a vibração de uma determinada dimensão.
Ele é, portanto, mutável, ao mesmo tempo sendo eterno.
O que está longe de ser o caso, eu os lembro, ainda, de seu corpo de carne.
Questão: nosso corpo de Existência depende de nossa atribuição vibral após a estase?
Eu não estou certo de ter entendido.
O corpo de Existência é, estritamente, o mesmo para toda consciência.
Ele se adapta, simplesmente, à vibração do Espírito no plano dimensional explorado ou vivido.
Não há qualquer diferença entre o corpo de Existência de um Arcanjo, de um Arconte ou de um Mestre geneticista de Sírius.
É exatamente o mesmo, ainda que haja especificidades em função da dimensão, função das origens estelares e das linhagens estelares.
Então, eu continuo a não compreender essa questão.
Questão: obrigado, você respondeu à minha questão.
Assim é o Verbo.
Bem amados, diante da intensidade de minha Presença nessas duas intervenções é, talvez, agora, tempo de liberá-los, se posso dizer.
Permitam-me apresentar-lhes todo o meu Amor e toda a minha radiância.
Bem-vindos na Ressurreição e na Eternidade.
Até logo.
Tradução Célia G.: http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2016/05/anael-parte-2-maio-de-2016.html