terça-feira, 20 de dezembro de 2016

ERIANE - Rainha dos Elfos - Novembro de 2016



Eu sou Eriane, Rainha dos elfos da aldeia de Eridan.  Irmãos humanos, eu tinha lhes prometido retornar para responder aos seus questionamentos. Não tinha previsto vir hoje, mas sua solicitação me obrigou, com prazer. Não tenho nada de particular a lhes anunciar concernente à sua ascensão, se isso for talvez um elemento que poderá alegrá-los, a saber que em nossas aldeias, onde nós estamos, estamos prontos, com vocês, a fim de acolher alguns entre vocês no momento vindo, e nós nos alegramos de vê-los sempre cada vez mais numerosos, onde quer que vocês estejam na superfície desta Terra, descobrir-nos, encontrar-nos e trocar conosco pelo coração.

Eu lhes transmito todo meu Amor, assim como aqueles de minha aldeia e do conjunto do povo élfico.

Então eu escuto com alegria o que vocês têm a me perguntar, esperando poder trazer um esclarecimento e respostas que os satisfaçam. Então eu os escuto.

Questão : as linhas élficas entre duas aldeias elas são retas e qual é a extenção ?

Bem amado, caro humano, as linhas élficas que ligam, como você o sabe, nossas aldeias, são como todas as malhas cristalinas ou telúricas da Terra, qualquer que seja sua natureza, elas são retas, elas não conhecem a curva. No máximo pode existir, quando de sua interseção com uma linha traçada desde uma outra aldeia, pode dar a aparência de uma curva, mas em realidade, as linhas élficas que vocês podem observar, seja pelo sentir ou pelo aspecto da vegetação sobre essas linhas, evoluem sempre em linha reta. Quanto à sua dimensão, elas são muito variáveis.  O comprimento está eminentemente em função do espaçamento de nossas aldeias, e quanto à sua largura, se situa  mais ou menos em um meio corpo de elfo, isto é que vocês poderiam dizer um metro a um metro e vinte.

Outra questão.


Questão : quando se encontra sobre uma linha, como saber em qual direção ela continua ?

Há sempre duas direções, não há um fluxo energético – ou vibral aí nesse caso -, que vai somente de uma aldeia a outra, de um ponto A a um ponto B ; que se desloca também do ponto B ao ponto A. Não há um sentido direcional.  A energia e a Luz, em particular no nível de nossas linhas, evoluem livremente à superfície do solo como no ar, e mesmo no nível agora de sua camada ionosférica. São estruturas de ressonância de circulação da Luz privilegiadas, mas essa circulação não é unidirecional. Eu não posso responder de maneira mais precisa a isso.

Questão : talvez a questão era para saber se a linha vai para o norte ou para o oeste ?

Mas isso depende simplesmente da orientação e da localização de nossas aldeias, e não das orientações magnéticas como, por exemplo, certas linhas telúricas que vocês conhecem. Não há fluxo direcional, o fluxo é onidirecional. Eu lhes disse, ele vai de uma aldeia a outra e de outra aldeia à primeira, mas elas vão também no Céu. Simplesmente a observação da natureza lhes dá a ver essas linhas, e talvez percebê-las ou senti-las, mas elas estão tanto no solo como a vários metros do solo.  Aliás vocês podem tateá-las, quando vocês as veem ou as sentem, e vocês verão bem que não há direção ; que vocês colocam a mão no solo ou no ar, para a esquerda ou para a direita, a sensação será a mesma.

Vocês têm outras questões ?

Questão : qual quantidade de água de fonte é necessário verter em um litro de água para lhe comunicar as mesmas virtudes ?

Não há nem quantidade máxima nem quantidade mínima.  A difusão da Luz e da água de nossa cerimônia se faz a partir de uma única molécula. É claro, há dissoluções limites, mas enquanto vocês guardam o que eu chamaria de água-mãe, algumas gotas são suficientes para se reproduzirem, se posso dizer, no interior de uma garrafa de um litro ou dois litros.

Questão : a água impregnada pelas energias da lua nova é duplicável ao infinito ?

Ela é duplicável por muito tempo. Na razão de uma colher de café por litro de água, vocês já têm uma fonte de água reproduzível, não ao infinito, mas em múltiplas vezes.

Outra questão.

Questão : pode-se utilizar folhas caídas na terra ou é necessário colhê-las frescas, diretamente da árvore ?

Como talvez vocês o sabem, o que é chamado energia vital da folha de uma árvore permanece mesmo após sua queda, mas de maneira limitada. Certamente é bem evidente que se vocês têm a possibilidade de colher essa folha da árvore, ela será seguramente mais portadora de vitalidade do que se ela já estiver caída. Se vocês têm a chance de colhê-las na primavera, eu os aconselho a tomar as ramagens jovens que acabam de despontar, elas estão mais carregadas em energia vital e podem se alquimizar de maneira mais fácil, eu diria, com a água dos elfos que vocês colocam em cima do seu próprio corpo. Uma folha morta, ao contrário, desvitalizada, que mudou de cor, não apresenta mais nenhum atrativo nem nenhum efeito. Em contrapartida, as folhas de vegetais que estão em vias de cair ou que vocês colhem antes que elas caiam, diretamente da árvore, têm mais efeito.

A folha da árvore qualquer que seja vai carregar também a marca dos elementos. A folha de primavera, o jovem rebento, a folha jovem, está carregada de informações e vida. No verão a energia é mais superficial. No outono, ela se contrai. É o mesmo nas folhas quanto à energia vital, suas informações e seus efeitos.

Pode continuar.

Questão : uma folha embebida de água pode ser utilizada diversas vezes ?

Em função do que eu acabo de dizer, certamente vocês podem utilizar diversas vezes, mas em geral não é necessário ultrapassar uma semana, mesmo com uma folha fresca de primavera, porque depois, é claro, a vitalidade dessa folha enfraquece, a informação se apaga, e isso não representa mais do que muito pouco interesse, mesmo acoplada à água de nossas cerimônias.

Questão : as folhas das outras árvores além da nogueira e da bétula são todas para posicioná-las sobre o coração ?

Eu não me lembro de ter dito para colocar essas folhas e essa água especificamente sobre o coração.

A ação aí nesse momento será muito mais profunda sobre seu coração, mas na terapia não, de qualquer maneira será preferível aplicar essa folha sobre a pele no local em que se situa a zona de sofrimento. A ação sobre o coração é, ela, profundamente diferente, é uma ação sobre a consciência antes de tudo, em relação às virtudes das quais falei da últimas vez, de certas árvores.  Eu lhes disse que eu não podia elaborar a lista de todas as folhas, seria apenas que, quanto a nós, somos tributários das folhas que se encontram em nosso ambiente.

Certamente, nós temos trocas com outros povos élficos que vivem em territórios que não têm os mesmos vegetais, as mesmas árvores, e às vezes nos comunicamos para trocar acerca de algumas folhas. Mas eu não tenho conhecimento suficiente, exceto aquelas de meu meio.  No entanto é necessário diferenciar bem as virtudes das quais eu falei, com certas folhas e nossa água. Colocadas efetivamente sobre o coração. Isso é para diferenciar o aspecto curativo, se posso dizer, dessas folhas, mas o que seria muito longo para explicar agora. O importante para vocês é efetivamente de se manterem a esse aspecto sobre seu coração e sua consciência neste período.

A folha pode ser colocada embebida dessa água dos elfos, sobre não importa qual região do seu corpo, mas o efeito aí nesse momento será curativo sobre o desequilíbrio que se apresenta no nível em que vocês aplicam a folha, ou no nível em que vocês têm os sintomas. Sobre o centro do coração, isso corresponde, como já expliquei, a uma ação da consciência.  Mas vocês podem muito bem imaginar, se vocês têm por exemplo um déficit de força sobre uma articulação, sobre um órgão, vocês podem aí nesse momento tomar a folha de carvalho ou de carvalho verde para colocá-la sobre o órgão e não mais sobre o coração.

Eu lhes dei, quando de minha vinda anterior, o essencial das funções que lhes podiam ser úteis com essas folhas de diferentes árvores para agir no período que vocês vivem agora.

Outra questão.

Questão : você pode nos falar das árvores que correspondem a cada Estrela ?

Eu não tenho esse conhecimento. Seria necessário que eu me empenhasse em estudar as Estrelas que também estão presentes em nós.  Nós não temos, em nosso nível, de amplificar, aperfeiçoar ou melhorar qualquer Estrela de nossa cabeça, nós não utilizamos as folhas para essa função. Mas evidentemente que deve existir uma correspondência, assim como existe uma correspondência entre as árvores e os signos astrológicos.  Da mesma maneira, existe uma correspondência entre as árvores e as Estrelas. Mas eu duvido muito que a ação nesse nível seja tão elaborada, se posso dizer, do que vocês podem obter com os cristais ou com as essências de plantas.

O que caracteriza a árvore, qualquer que seja, é sua solidez, e alguma parte de sua perenidade em relação aos outros vegetais. Eu não posso lhes dar mais indicações no estado de meus conhecimentos, além do mais que, como eu lhes disse, nós não temos necessidade de aplicar nossa água e as folhas das árvores sobre nossas Estrelas, nós as utilizamos sobretudo em casos de ferimentos, pois isso pode nos acontecer. Vocês sabem que em nossa dimensão, nós não temos necessidade de terapia propriamente dita, tudo se restaura automaticamente pela Luz, mas às vezes nos é possível acelerar os processos de cura-Luz por este procedimento que eu lhes comuniquei.  Mas nós não temos de fortificar ou amplificar qualquer função ligada ao que nós somos, simplesmente reparar algumas anomalias temporárias ligadas frequentemente, não às doenças que não existem entre nós, mas simplesmente aos ferimentos, sobretudo das crianças, como isso acontece às suas crianças, mesmo se esses ferimentos curam-se de qualquer maneira sozinhos em um tempo muito curto.

Mas nós podemos às vezes tratar também, se há o aparecimento de um sofrimento, o que é muito raro em nosso povo.  Então eu não posso ir mais longe sobre os vegetais ou as árvores, sobretudo porque então, nós nos reencontraríamos sobre vegetais que lhes seriam dificilmente acessíveis, porque ali naquele momento vocês fariam apelo às árvores que não são somente árvores-mestres, mas árvores específicas de certas regiões, por exemplo o baobá que não é muito corrente, parece-me, lá onde nós estamos.  Da mesma maneira, vocês têm imensos pinheiros, eles têm nomes diferentes, que são árvores majestosas. Aí também não há folhas, mas agulhas, e certas agulhas, nesse caso, podem ter uma ação que tem um efeito próprio à estrutura da árvore, pelo seu lado gigantesco e talvez exótico, isto é isolado e não em um ambiente florestal, sobretudo para o baobá ou para outras árvores que não existem – por exemplo a teca -, sob nossas latitudes em todo caso.

Pode continuar.

Questão : você pode nos falar do castanheiro, castanheiro da Índia, do freixo e do plátano ?

Respondendo às suas interrogações deste dia, não há  questão de sobrecarregar seu ser desses conhecimentos. Vocês estão, como vocês o sabem, nos tempos muito reduzidos em que o importante é sua consciência. Certamente que essas árvores são prestigiosas em sua ação terapêutica, mas eu lhes asseguro que vocês têm outros meios muito mais eficazes. Dos quais eu lhes falei, e mesmo dos quais eu falei em nosso primeiro encontro, mesmo que vocês não tenham sido informados, corresponde efetivamente... por exemplo, eu falei da folha da figueira, eu falei de outras árvores como aquelas que eu citei da última vez, mas hoje sua situação não permite lhes dar esse material porque, hoje, isso seria extremamente limitado para vocês diante do que se desenrola sobre esta Terra, diante do Fogo Ígneo, diante do Fogo vibral.

Não esqueçam que vocês também estão, em relação ao Fogo vibral, e independentemente do que se desenrola já desde numerosos meses e mesmo numerosos anos, capazes de fazer apelo à cura da Luz, de maneira natural e espontânea.  Então eu não lhes darei outros ensinamentos sobre essas árvores, exceto se nós decidirmos, nós o povo élfico, de revê-los, por razões que nos escapam, nos momentos ulteriores do próximo ano. Mas no momento, e até o fim de seu ano, desta revolução solar, não há nenhum interesse de lhes comunicar esse gênero de coisas, vocês têm coisas muito mais importantes a viver e muito mais importantes a ser.

Então certamente que as árvores que foram citadas fazem parte daquelas que participam da farmacopéia élfica, mas como eu lhes disse, nós não somos tocados pelo princípio da doença, somente existem o que vocês chamam acidentes.  Mesmo a velhice não nos toca, nós crescemos desde a infância até a idade adulta e um dia nós deixamos esse corpo por um outro corpo, uma outra família, mas nós não somos tocados como vocês pelos processos de envelhecimento, pelos processos degenerativos ou quaisquer doenças que sejam. Nossas emoções são livres, elas não se impactam no corpo, contrariamente ao seu confinamento.  Nosso mental jamais pode golpear nosso corpo, nós somos livres, mesmo se nós partilhamos alguns espaços comuns.

Então permitam-me de momento não lhes sobrecarregar com esses conhecimentos. Se a ocasião se apresentar, um pouco mais tarde, então naquele momento eu lhes entregarei, e  eu teria de lhes falar muito exatamente de, digamos uma sessentena, há um pouco mais, de árvores diferentes em sua função, que geralmente são árvores e folhas comuns em nossas latitudes.  As árvores exóticas, efetivamente, apresentam apenas pouco interesse para vocês porque eu não vejo como vocês poderiam arranjar as folhas frescas vindas de um outro continente.

Eu lhes dei em minha vinda anterior, as folhas das árvores mais importantes para fortificá-los, se posso dizer, em sua eternidade, e também para vocês perdoarem a vocês mesmos.  As árvores que nós escolhemos para lhes revelar, quanto à sua folhagem, são aquelas que são as mais importantes para vocês hoje, mesmo para sua pessoa. Mas certamente que existe, como eu já lhes disse, uma multidão de árvores que têm funções, que estariam apenas, por exemplo, sobre o que é chamado os gênios dos órgãos, mas aí também isso nos levaria muito longe em uma forma de conhecimento. Vocês têm o suficiente, eu penso, de acessórios à sua disposição em todos os domínios da terapia para ajudá-los. O que eu lhes dei da última vez, contudo, é uma ajuda precisa, e eu não estou certa de que mesmo as folhas ditas terapêuticas tenham os efeitos mais importantes ou mais fortes do que aquelas que vocês têm em seus meios habituais. No entanto o efeito sobre a consciência sim, ele será muito mais direto e muito mais visível.


Questão : você especificou que esses ensinamentos estavam destinados ao período presente...

De fato.

Questão :… mas também em momentos futuros. Você falou do período dos 132 dias ?

Penso que, naquele momento, para aqueles que terão os pés sobre a Terra em seu corpo de carne, haverá outros mecanismos, certamente, em operação. Eu não penso que vocês tenham a oportunidade, nem mesmo o pensamento, para aqueles entre vocês que se encontrarem nessa situação, de se ocuparem desses ensinamentos sobre as árvores, tanto mais que nós mesmos não sabemos, no momento do aparecimento do gêmeo do Sol, se nossas cerimônias estarão ativas.  Haverá certamente um tempo particular, não de estase, para nós, mas de trabalho intenso com nossas vindas nos locais de reagrupamento, para alguns entre vocês, e nós verdadeiramente teremos, vocês como nós, outros « javalis a fustigar » do que se ocupar disso.

Agora, se vocês têm a oportunidade de ter nossa água, mesmo sem as folhas de árvore, é já um presente inestimável que vocês se fazem, além do mais que essa água, ali naqueles momentos, mesmo se vocês a recolheram antes, ela se encontrará também informada pelo Apelo de Maria. Então para nós, eu não posso lhes dizer exatamente o que isso produzirá sobre nossa água, mas sobre vocês, isso é evidente : isso amplificará o efeito Luz dessa água. Nós, não temos necessidade desse efeito, mas nós sabemos que nossa água, ali de onde ela sai de nossas aldeias, em todas as aldeias, será significativamente diferente. Então não hesitem em partilhar essa água se vocês a tem.Lembrem-se, uma simples colher de café, algumas gotas, não é muito, é suficiente. Não há diluição de qualquer substância, há simplesmente uma difusão da informação pela própria natureza da água e pela própria natureza de nossas cerimônias e de nossas aldeias que são atravessadas por essas águas, o mais frequentemente de maneira subterrânea.

Questão : concernente ao seu modo de vida, a música faz parte de suas ocupações, e se sim, com quais instrumentos ?

Eu não teria ocasião de dar muitos detalhes sobre nossa organização, mas em relação à música, sim eu posso responder.  Os instrumentos que nós utilizamos não têm nada a ver com os seus, mesmo se alguns podem ter aspectos semelhantes, em particular aqueles que são do vento, às cordas.  A madeira, é claro, está onipresente. Alguns de seus instrumentos que nós temos tido a chance de ouvir com grande alegria, quando vocês vêm para nossas cerimônias há alguns meses, assemelham-se estranhamente aos sons que são emitidos pelos nosso instrumento principal.  Eu não conheço o nome de seu instrumento, mas ele emite sons e sonoridades que assemelham-se muito aos que nós mesmos criamos com nossos instrumentos, e também com nossa laringe.

Aliás essa música, ela está onipresente. Vocês não a percebem ainda, mas uma árvore canta permanentemente, uma simples flor canta permanentemente, mas vocês ainda não estão abertos a esse gênero de frequências, mesmo se alguns entre vocês, certamente muito raros, chegaram a  poder comunicar e trocar realmente com uma árvore por telepatia.  As árvores-mestres são de fato capazes de fazer isso e de lhes dar diretivas.  Quanto a nós, nós entendemos como música, antes de tudo, a música de nosso ambiente, que nós completamos com nossa laringe ou com esses instrumentos particulares. De nada serviria descrevê-los, a não ser para satisfazer uma simples curiosidade – o tempo não está mais para curiosidade, vocês sabem.

Mesmo eu, há já mais de um ano, tentei dar todas essas informações a alguns canais porque eu pensei que isso podia ser interessante e estimular sua curiosidade para nos encontrar.  Mas hoje, vocês são tão numerosos a nos encontrar de diversas maneiras que isso não é mais indispensável.

Quando dos primeiros contatos que nós estabelecemos com os humanos em uma grande escala, nossos elfos mensageiros (eles são muito curiosos também), permaneceram perto de algumas casas para ver o que eles não tinham visto antes, como vocês vivem.  Aliás nós ficamos muito surpresos de ver sua vida através das caixas, nós não compreendemos isso. Da mesma maneira, nós constatamos que para se aquecerem vocês queimam muita madeira. Certamente nós não criticamos isso, mas nós nos colocamos a questão, às vezes, da maneira como são tratadas as árvores, porque elas têm um sofrimento. Nós temos tido a ocasião de escutar o bosque gritar seu desespero quando uma árvore é abatida, e também quando ela queima.  Então vocês veem, o que é anódino para vocês para nós é qualquer coisa de terrível.

Mas não adiantaria nada finalmente e em definitivo lhes dizer isso, o que nós temos recolhido perto de seus lares por nossos elfos mensageiros, ou mesmo de lhes falar do que  eu já conferenciei, se posso dizer, com alguns canais concernente a nossas cerimônias nupciais, como funcionam nossas relações, nossa arquitetura em meio às nossas aldeias.  Mas hoje, me é pedido também de me restringir em relação a isso porque isso não representa senão uma curiosidade que, no atual estado das coisas, é verdadeiramente muito secundário, muito anexo.

O que eu lhes dei da última vez em relação a essas folhas precisas era importante justamente para este período, então nós não entraremos nos detalhes, exceto talvez de maneira individual se alguns entre vocês estão interessados.  Vocês sabem que nossos modos de percepção uns em relação a  outros se afinam cada vez mais. Muitos quase nos percebem, e alguns mesmo nos escutam, em outros lugares, em outros países.  Isso já é uma alegria, e o objetivo, faço-me compreender, não é lhes contar tudo sobre nossa vida, assim como nós não temos de conhecer os aspectos de suas vidas.  O que importa, como sempre, é simplesmente o que emana de vocês, de seu coração. É nisso que se baseiam nossas trocas, nossas comunicações, nossas relações.

Mas para alguns entre vocês, vocês terão a ocasião por vocês mesmos de verificar nossos modos de vida. Vocês serão acolhidos como nós acolhemos qualquer viajante de qualquer dimensão que ele venha, com honra e com uma grande festa onde a música reina, onde a expressão de nossos trajes de Luz tornam-se.... como vocês dizem, muito iridescentes, muito opalescentes. Mas descrevê-los não serve para nada, mas vivê-lo contudo, se vocês têm a ocasião de vivê-lo ou terão a ocasião de vivê-lo, é qualquer coisa de maravilhoso, como para nós isso foi maravilhoso, quando de nossos primeiros contatos, quando vocês vieram a nossas cerimônias, em grupo ou sozinhos.  Isso nos aquece ainda mais o coração, de ver nossos irmãos humanos sair de sua letargia e de seu esquecimento. Vocês sabem que há muito poucos países sobre esta Terra, de países humanos, em que nós somos reconhecidos e aceitos.  Mas agora as coisas estão em vias de mudar a toda velocidade, sobretudo nos processos que vocês vivem e sua finalização.

Você tem outras questões ?

Questão : quando o inverno chega e a seiva de uma árvore retorna à terra, a árvore percebe sempre algo de sua parte fora da terra ?

Ela a percebe em todas as suas partes. As raízes das árvores falam também. Quando eu digo que elas falam, é que sua tonalidade é muito mais grave do que os sons que nós temos com nossos instrumentos, com nossa laringe.  As árvores se comunicam entre elas, vocês o sabem, que isso seja diretamente pelas forças etéricas, por suas raízes. Se vocês têm a ocasião de observar uma noite em que a lua está ascendente, muitas vezes, um pouco antes da lua nova, de ver acima das árvores, vocês vão ver bem seguramente o etérico dessa árvore. E se vocês se comunicam com essa árvore, simplesmente lhe enviando amor, vocês verão que essa árvore emite prolongamentos de luz ao redor dela, de vizinha em vizinha, sobre todas as árvores que estão ali, para lhes comunicar o que você lhe comunicou.

Então as árvores não param jamais seu canto. É claro, o canto de inverno não é o canto de primavera, o movimento da seiva não é o mesmo, como isso foi dito. E mesmo o inverno, em pleno coração do inverno, as árvores se exprimem.  Vocês veem, alguns entre vocês não suportam comer certos alimentos devido ao sofrimento do que vocês chamam o povo dos animais, mas eu lhes asseguro que o sofrimento emitido por uma árvore é bem mais intenso do que o sofrimento emitido por um animal.

Seus irmãos humanos da América do Norte, os indígenas, o povo original, praticavam de maneira particular para abater uma árvore, justamente a fim de evitar a acumulação desse sofrimento, da mesma maneira que o sangue de um animal que é abatido em seus abatedouros gera certamente uma quantidade de venenos, o que não é o caso quando um animal é tomado pela morte, mesmo por um caçador.  Ele é surpreendido, não tem tempo de sofrer, o que não é o caso de seus animais ditos domésticos ou os animais que vocês comem.  E o sofrimento que existe nas árvores, ali naquele  caso, mesmo que ele não lhes toque, mesmo que ele não lhes é perceptível, para nós é equivalente ao que alguns entre vocês  chamam sentir o sofrimento animal. Mas assim vai a vida em seu mundo.

Você tem outras questões ?

Não há mais questões, resta um testemunho, e se você o deseja, nós podemos passar às questões orais.

Escutemos de início esse testemunho.

Tenho profunda gratidão pelos povos élficos, e eu me sinto conectada a vocês desde tão longo tempo que eu me sinto feliz destes tempos em que vocês se desvelam.

Permita-me te interromper por dois minutos. Não somos nós que nos desvelamos, são vocês que se desvelam, nós não temos nada a ocultar. Continue.

Que alegria encontrá-los. Eu os amo. Agradeço igualmente às fadas e aos dragões dos quais eu me sinto próxima.

Eu te agradeço esse testemunho, é muito emocionante. Nada tenho a acrescentar. E eu exprimo também minha gratidão por vocês terem ousado, povo humano, nos aproximar. Certamente alguns entre vocês, como disse esta irmã humana, tem afinidades particulares com o povo dos elfos, por suas características, pela potência neles do elemento Ar, todo o lado criativo. Mas nós, nós os acolhemos indistintamente, quer vocês nada tenham a ver com os elfos ou quer vocês tenham alguma coisa a ver, no passado ou para o futuro, qualquer que ele seja. Nós estamos abertos a toda a humanidade sem nenhuma restrição porque justamente os véus que os isolavam não estão mais, ou em todo caso muito enfraquecidos. É isso que permite comunicar-nos, não somos nós que nos desvelamos, nós sempre estivemos aí, são vocês que se abrem ao invisível para vocês. Ao desconhecido.

De nossas relações, aliás, nós lhes dissemos,  seja conosco ou com nossos irmãos dragões, uma vez que aqueles que agora vêm nos visitar regularmente, as barreiras estão abolidas, eles não provam mais dificuldades para ousar se deslocar, muito longe por vezes, sem necessariamente seguir as linhas de luz traçadas entre as aldeias.

Vocês descobrem nesse momento uma expansão de vida em meio a um sistema solar que, como lhes foi dito, foi confinado desde tempos imemoriais, não para nós em todo caso. Vocês reencontram efetivamente alguma parte, mesmo sem afinidade particular, uma certa harmonia conosco porque está inscrito, como vocês dizem, em seus gens, eu creio.  De fato, nós estamos aí para lhes ajudar a se desvelarem completamente. Assim que seu coração vem a nós, sem segunda intenção, sem restrição e sem medo, então tudo se torna possível. Aliás alguns entre vocês, não neste lugar à Eridan, mas em lugares mais quentes talvez, eu diria, em outros continentes, estão mesmo vindo se instalar na orla de nossas aldeias de maneira muito sumária, dormindo em abrigos de tela, simplesmente para estarem conosco. E nesses momentos nós estabelecemos uma relação cada vez mais privilegiada e cada vez mais harmoniosa com esses irmãos e irmãs humanos que ousaram se instalar conosco.

Certamente, é preciso não esperar encontrar suas caixas de imagens, locais em que vocês queimam as árvores, nem mesmo o que vocês chamam alimento, mas é verdade que em nossos locais, o alimento rapidamente torna-se supérfluo, mesmo para um organismo como o de vocês. Vocês estão em locais onde a Luz vibral é um vórtice, e ali vocês são alimentados pela Luz diretamente, e não mais colocando alguma coisa em sua boca.  Vejam, eu vou lhes dar um exemplo, se bem que eu rompo o que eu disse alguns minutos antes – que não era necessário falar de nossos costumes de vida -, mas eu vou lhes dar simplesmente um elemento para lhes permitir compreender certas coisas.

Evidentemente nós não comemos, nós nos alimentamos da Luz, mas nós utilizamos nossa boca. Aliás aqueles que tiveram a ocasião de ver nossos dentes puderam perceber que eles eram todos mais ou menos pontudos, como o que vocês chamam um carnívoro, e no entanto nós não dilaceramos nenhuma carne. Em contrapartida, pode nos chegar, com nossos dentes, de pedir a uma árvore para nos fornecer um galho, para nossos instrumentos em particular, e certamente esses galhos não podem ser cortados fisicamente por nossas mãos, mas nossos dentes têm essa particularidade de penetrar a matéria sem nenhum problema.  Vejam, não para nos alimentar, não para tomar a vida, mas ao contrário para a exaltar, porque nós escolhemos a madeira de nossos instrumentos justamente em função do canto que a árvore emite, e cada galho emite um som diferente, segundo seu comprimento, segundo sua grossura, nós vemos isso claramente e nós o escutamos claramente.

Então nós pedimos às vezes às árvores de nos legar um galho que continuará a viver sua própria música, e também a música que nós aí insuflaremos. Eis um exemplo que poderia talvez induzi-los em erro porque imaginem que não tenha muito mais barreiras entre nós, e imaginem que vocês encontram um elfo prestes a sorrir com todos os dentes, arriscaria vocês estarem surpresos. Mas bem, são as nossas conformações que estão adaptadas ao nosso ambiente, à nossa vida e ao que nós somos.  Pararei aí os exemplos, sem isso, nós aí partiríamos por muito muito tempo a lhes contar tudo o que eu gostaria de lhes dizer, mas que no entanto apenas pode simplesmente alegrar o coração, mas não nos permitiria avançar para sua verdade. Então eu me limito a isso.

Questão : você bebe água ? A mesma que nós ou algo muito mais sutil ?

Nós não temos necessidade de comer como eu disse, mas temos cerimônias que vocês assistiram, em que realmente nós nos servimos de água por via externa ou por via interna, não com o objetivo de por fim a uma sede qualquer, mas unicamente para um prazer do coração. Nós gostamos de água, não a bebemos como vocês por necessidade, mas simplesmente pelo prazer de comunhão com a água, com nossos ancestrais também ; a água vocês o sabem é um médium.

Da mesma maneira, parece-me que vocês talvez tiveram a ocasião de encontrar ou ler os escritos concernentes aos diferentes povos intraterrestres que não têm, eles não mais, necessidade de comer, e que guardam contudo uma cerimônia semanal onde há uma forma de repasto que é um ritual de comunhão, simplesmente, que não é uma necessidade em absoluto, nem uma carência, mas um meio de comungar. Nós fazemos isso com a água.

O povo dos elfos, vocês sabem, adoram as cerimônias, adoram a música, adoram rir e trocar.  Eu paro aí, sem isso eu vou muito longe.

Você tem outras questões ?

Questão : ao se utilizar sua água colocando três gotas sob a língua, é necessário colocar uma intenção para que essa água tenha uma ação sobre a consciência ou sobre uma parte do corpo ?

Não, simplesmente deixe fazer o que é da água. A intenção é dada, por exemplo, como eu disse, em caso de aplicação das folhas, mas se é a água da cerimônia, vocês não têm necessidade de emitir intenção.  Geralmente ela saberá o que fazer, que aliás não é necessariamente o que você pensou.

Questão : as pessoas que irão aos locais de reagrupamento élficos, elas são essencialmente aquelas que hoje são sensíveis à sua presença ?

Eu não creio, é simplesmente uma questão de urgência e de proximidade. Nós não somos os locais de reagrupamentos, mas locais de pré-reagrupamentos, isto é, que nós somos de algum modo estações de trânsito, se vocês preferem. No entanto eu não creio que após sua Ressurreição, mesmo que sua ligação conosco é muito forte, seja de ficar conosco nesse primeiro tempo até o planeta-grelha. Após, as coisas serão diferentes, mas não antes, ali vocês também terão outros « javalis a fustigar ».

Há uma razão de proximidade. Se por exemplo.... vou falar por parábola porque não tenho o direito de falar disso, mas não é grave.  Se por exemplo vocês são conduzidos por vocês mesmos ou por um outro meio de transporte aos nossos locais, é claro, eu lhes disse, é um local de trânsito, mas o trânsito pode durar alguns de seus dias e de nossos dias. Naquele momento, certamente nós estabeleceremos um contato muito mais íntimo e forte, porque isso será, em regra geral, após a Ressurreição, nos momentos que seguem ao seu retorno da estase.  Alguns entre vocês poderão talvez serem conduzidos para nós por diversas vias, para colocá-los ao abrigo de alguns perigos que vocês não têm de viver. Naqueles momentos, mesmo aqueles que nunca se inclinaram para nós estarão estupefatos, em seu despertar, de nos ver de maneira tão precisa e de trocar telepaticamente conosco.

Aliás, nossa língua, não é uma língua élfica como vocês poderiam pensar, mas uma língua cantada, porque a vibração acompanha essas notas de música e exprime não conceitos, mas imagens. Isso quer dizer que quando nós nos comunicamos entre nós, não temos necessidade de suas palavras, nós temos necessidade de sons, de sonoridades, de música que transforma-se em nós por imagens, e é a associação das imagens, das cores e das formas que cria a estrutura do que vocês chamam uma frase. Eu não vou continuar mais muito tempo sobre isso, isto já é demasiado.

Continuemos.

Questão : o que acontece concretamente em nossos corpos quando nós vamos em suas aldeias ?

Para o momento, como isso foi dito, além da surpresa e da alegria de nos encontrar, o importante é efetivamente a ressonância de seu coração, isto é, a capacidade de se abrirem sempre mais ao que é invisível e desconhecido – não sob a forma de curiosidade, mas sim para se beneficiarem dos efeitos. Vocês devem observar todos, aqueles entre vocês que vieram nos ver quando de nossas cerimônias, ou independentemente das cerimônias, quando deixam nossos lugares, estão diferentes, mesmo se isso não dura. Vocês estão mais leves, o coração mais leve, a Luz torna-se perceptível para vocês, não somente através de seus olhos ou através de seus sentidos e suas percepções, mas diretamente sobre sua consciência.

Vindo nos ver, mesmo fora de nossas cerimônias, mesmo sem nos encontrar pessoalmente, se posso dizer, simplesmente estando na orla de nossas aldeias, ali onde se situam os vórtices, vocês têm a capacidade de ser regenerados pela Luz e de se sentirem mais leves, e sobretudo mais abertos.  É isso que é mais importante, mesmo se efetivamente nossos locais podem ter, como vocês dizem, virtudes terapêuticas.  Mas o essencial não está aí, está verdadeiramente na abertura de seu coração, que isso seja conosco, com os dragões, com as ondinas, com as fadas ou qualquer outro povo da natureza.

Um outro elemento que essa leveza e que essa abertura, ligada ao elemento Ar que vocês encontram em nossos vórtices, é de aumentar, ao mesmo tempo que essa abertura, sua espontaneidade e sua transparência, mesmo se isso é temporário. Se vocês estão atentos, vocês verão que após suas vindas em nossos locais, mesmo fora das cerimônias, os mecanismos de sincronicidade e de fluidez se colocam de maneira mais visível. É normal, vocês se tornam mais leves, menos ancorados se posso dizer, em sua pessoa, mas mais ancorados sobre a onda de vida da Terra.

Há outras questões ?

Questão : vocês fazem rituais para tratar o sofrimento das árvores massacradas em nossas florestas pelas máquinas automáticas ?  

As árvores são sensíveis à nossa música, elas respondem com sua música.  O problema não é matar uma árvore, é a maneira como ela é morta, como para seus animais.  A árvore é útil para vocês como para nós, mesmo se nós não a matamos.  Se nós devêssemos matá-las, nós o faríamos sem hesitação, mas de maneira profundamente diferente; de nada serve gerar o sofrimento.  A morte, como vocês a chamam, não deve ser um sofrimento, qualquer que ele seja, é uma liberação.  Então um animal que é surpreendido pela morte não sofre, uma árvore que é surpreendida por sua morte, como o faziam os Índios da América do Norte, evita esse sofrimento. E certamente as madeiras que vocês utilizam, eu não falo de aquecimento, mas para suas casas, por exemplo, tornam-se cada vez menos sólidas, apesar dos tratamentos que vocês lhes aplicam, porque há justamente essa acumulação de sofrimento na madeira.

Ainda que vocês não o vivam como o sofrimento animal, ele é igualmente real e os afeta tanto quanto, enquanto que seria suficiente matar uma árvore e usá-la, abusar mesmo, mas de maneira diferente.

Questão : como proceder quando se deve decepar ou cortar uma árvore ?

Fale à árvore, e diga-lhe o que você vai fazer. Em contrapartida, se você deve suprimi-la, faça-o de surpresa, diga-o, mas não emita pensamentos de que você vai matá-la antes de cortá-la.  É o que fazem os Índios, assim me contaram os elfos que vivem lá desde tempos imemoriais. E mesmo em meio... estive lá uma vez, no Grande Norte canadense, há lenhadores que sabem como abater as árvores. É um segredo porque eles não querem passá-lo para os desatentos, mas eles fazem também uma cerimônia de glorificação da árvore, eles acalmam a árvore, e aí, nesse momento, não pode haver o menor sofrimento quando a árvore é cortada.

Questão : há uma estação privilegiada para o corte das árvores ? O inverno ?

O inverno ou a primavera são as melhores estações, no momento em que a seiva está no mínimo ou então quando começa a estar no máximo, pouco após o início da primavera, mas na condição de respeitar o fato de pegar de súbito a árvore ou de organizar uma cerimônia antes.

Questão : a lua tem alguma influência ?

Oh, eu creio que muitos jardineiros conhecem os princípios da lua na agricultura, é a mesma coisa para as árvores. Há dias em que é melhor cuidar das raízes, dias para os frutos e dias para os troncos. Eu creio que vocês chamam isso calendário lunar.


Questão : poderia falar novamente algumas palavras sobre os momentos privilegiados de encontro com vocês nas duas últimas luas novas ?

Que passaram ?

Questão : aquelas que vêm, estamos nas três últimas luas do ano.

As últimas luas novas são sempre as mais importantes, mas este ano particularmente, devido ao seu Fogo Ígneo e sua liberação.  Elas são importantes porque elas são as mais ativas, se posso dizer, as luas novas, elas são ativas na medida em que mais nenhum raio solar alterado pode penetrar, mas sim antes receber a radiação cósmica.  Quando a luz da lua não é refletida sobre a Terra, quando se faz noite, então a radiação cósmica não confinada é acessível em profusão. Nesta fase particular de fim de outono e de inverno, independentemente desta revolução solar, do ciclo solar deste ano para vocês, há naquele momento influxos magnéticos e influxos de informações que são a nenhum outro comparável em nossa água e portanto em nossas cerimônias. É nesses momentos que vocês podem talvez, para aqueles que não tiveram a chance de nos perceber ou de nos sentir, de entrar mais facilmente, de então se desvelarem mais facilmente em nossos locais.

De outro modo elas são importantes porque durante essas luas novas, há uma radiação particular que chega sobre a Terra, que vem amansar, se posso dizer, as condições de sua ascensão e de sua liberação. Nós sabemos que muitos irmãos e irmãs humanos fazem o que vocês chamam de meditações de lua cheia, é uma heresia, porque a lua cheia não tem a mesma virtude que a lua nova. 

Vocês a veem plena porque ela reflete em totalidade o Sol e portanto ela lhes envia os raios refletidos do Sol, e o Sol, vocês o sabem, mesmo se ele liberou seus corpos de Estado de Ser, não está ainda totalmente livre. É nosso Sol também, e quando ele se tornar livre, sua magnitude será sem medida comum, e sua radiação não mais, sem medida comum com o que vocês conhecem.

Então os melhores influxos dos quais vocês podem se beneficiar, independente de nossas aldeias, de nossas cerimônias, é evidentemente a lua nova e certamente não a lua cheia. Nas noites de lua cheia nós ficamos o mais tranquilos possível, não por medo, mas porque nós não queremos nos misturar, de uma certa maneira, com essa radiação particular.  Mas nós sabemos pertinentemente que vocês glorificam as luas cheias. Certos ensinamentos, certas filosofias de vida, mesmo certas religiões se servem desses ciclos lunares, e isso não vai no sentido de qualquer vantagem para vocês.

A verdadeira cerimônia de renascimento da primavera, ela se faz na lua nova do signo que vocês chamam Touro e certamente não na lua cheia, como o fazem certos povos vestidos em laranja o mais frequentemente, ou vermelho; é uma heresia. Essa gente não sente e não vive a consciência e a energia, isso não é possível. Quando na lua cheia, a energia, como vocês dizem, se manifesta no nível da cabeça e unicamente no nível da fronte, entretanto na lua nova, a energia está no coração, quer vocês o sintam ou não.

Foram atribuídas muitas virtudes à Lua. Em suas fases, isso é mesmo visível no movimento das águas, as marés, e no crescimento dos vegetais, é claro, mas independente desse aspecto puramente vital, os efeitos não são de forma alguma os mesmos no nível, eu diria, da vitalidade de sua consciência, longe disso.

Vocês têm outras questões ? 

Questão : uma árvore que vive durante muitos séculos tem um papel particular ?

Não, simplesmente ela é mais velha. O que é importante, são as árvores-mestres. Vocês têm uma magnífica na aldeia de Eridan na entrada, sobre o vórtice onde vocês se têm; não existem em todas as florestas.  Certamente, uma árvore-mestre tem uma certa estatura, se posso dizer. É em geral, quase sempre mais grossa do que as árvores ao redor, e as outras árvores a respeitam,  estabelecendo um tipo de círculo ao redor dela, geralmente, é muito fácil reparar. Mas as árvores velhas, não, não necessariamente. Elas são respeitáveis, como seus ancestrais para vocês, nós as respeitamos da mesma maneira.  As árvores-mestres são profundamente diferentes. Como eu lhes disse, elas são capazes de comunicar em sua língua de maneira telepática.

Questão : as árvores são habitadas pelos faunos ?

Pode haver faunos nas cercanias das árvores, mas não no interior das árvores. Eu penso que uma árvore não toleraria, não há a fisiologia, se posso dizer, para acolher um fauno.

Questão : os animais lhes percebem da mesma maneira que nós ?

Não, de maneira profundamente diferente. Eles não fogem nunca pois eles sabem que não arriscam nada. Não há necessidade de serem comidos nem abatidos, eles participam e vivem no mesmo habitat que nós. Da mesma maneira que nós trocamos com as árvores, nós trocamos também com os animais. Nós não temos, no sentido em que vocês o entendem, animais domésticos, mas no entanto temos nossos animais familiares.

Questão : são os pássaros ?

Não unicamente. Ali onde nós estamos, em Eridan, nós dedicamos uma adoração sem falha pelos esquilos.

Questão : no meu jardim, uma ameixeira floresceu de maneira extraordinária, eu caí em amor com ela e no ano seguinte, ela morreu. Como isso pôde mudar tão rapidamente?

Para as árvores, é claro existem doenças nas árvores que vocês conhecem, porque elas estão na interface e elas se alimentam infelizmente de tudo o que vocês emitem nesta Terra.  Mas uma árvore mesmo em perfeita saúde pode decidir deixar este plano no espaço de uma estação.  Nenhuma árvore é imortal em sua estrutura física, é o mesmo para uma árvore como para nós.  Quando o Espírito de uma árvore decide deixar seu tronco, sua vida, ela não sofre, contrariamente ao fato de abatê-la, mas uma árvore pode morrer muito rápido porque simplesmente ela decidiu estabelecer-se em outro lugar, diferentemente.

Eu não apreendi bem a história de amor com a árvore.

É o testemunho de uma pessoa caída de amor diante dessa árvore.

Questão : uma árvore me disse que estava contente que a cortasse, mas que permaneceria perto de nós, e eu vi sua aura durante dois dias. Isso é possível ?

Isso é mesmo constante. Quando a árvore, a forma, desaparece, o etérico da árvore permanece, da mesma maneira quando vocês morrem, seu etérico permanece um certo tempo.  Da mesma maneira, quando nós temos necessidade do galho de uma árvore por suas qualidades particulares e nós temos a concordância da árvore, uma vez o galho cortado, bem, fica no lugar o fantasma da árvore, do galho cortado, isto é a matriz etérica. Isso pode mesmo subsistir, para as árvores-mestres, bem mais tempo do que 48 horas ou uma semana.

Questão : havia ainda uma relação de amor entre esse etérico e eu ?

Sim uma vez que a consciência da árvore ali está presente, é apenas a forma que morre. Como vocês quando vocês morrem, não o que vocês são. O inconveniente de cortar as árvores, eu disse, no nível do sofrimento, é que esse sofrimento se fixa em alguma parte da matéria, na forma, e o etérico da árvore naquele momento, sua consciência se posso dizer, tem dificuldade de se liberar do fenômeno do sofrimento que foi infligido.

Questão : como cortar uma grande árvore de surpresa para evitar fazê-la sofrer ?

Quer você organize uma cerimônia de oferenda à árvore, como as oferendas que vocês conduzem quando das cerimônias.  As oferendas podem ser muito variadas, podem ser flores que aceitam se sacrificar pela árvore, pode ser o tabaco, as árvores adoram o tabaco, não a fumaça mas a folha do tabaco, ou o tabaco seco (mas certamente não fumaça). Porque o tabaco purifica a árvore, ele lava suas feridas. A árvore não sofre enquanto não é abatida, mas ela pode ser ferida pelas doenças que vocês conhecem, simplesmente pelas emoções dos homens também, e o tabaco as regenera, as cerimônias de oferenda à árvore as regeneram.

Logo que uma árvore é reconhecida enquanto entidade, logo que há uma cerimônia que lhe é levada, então ela se sacrifica sem nenhuma dificuldade.  Qualquer que seja sua antiguidade, quaisquer que sejam suas funções, se posso dizer, para ela naquele momento o sacrifício não representa nada, enquanto que o sofrimento, é algo de terrível porque ele permanece inscrito, eu lhes disse, na madeira, na forma, mas também na consciência da árvore e no etérico.  Aliás quando uma árvore renasce, quando a semente da árvore germina e a consciência chega, ela carrega em seu interior as feridas do que ela viveu e vai desenvolver o que vocês chamam doenças criptogâmicas, isto é o que está ligado aos cogumelos, ou então isso se torna sujeito à infestação de insetos devido mesmo a essa ferida vivida anteriormente.

E o inconveniente também, eu lhes disse, é que as árvores comunicam, por via aérea e também por suas raízes, e portanto as árvores partilham informações, partilham as alegrias e partilham os sofrimentos.

Questão : é conveniente retirar as espumas que brotam sobre os troncos das árvores ?

Não, em geral a espuma que está presente unicamente de acordo com a direção norte, às vezes ao leste, está em relação com um mecanismo que não é uma agressão nem uma destruição, mas uma forma de, como vocês dizem, de harmonia ou de simbiose particular.

Questão : o que é do sofrimento das árvores quando há terríveis incêndios em florestas ?

Eu diria que para a árvore, o elemento Fogo, mesmo se ele coloca fim à forma, implica em menos sofrimento do que o corte e de ser cortada por um humano. Eu jamais disse que não era necessário queimar a madeira em suas caixas, mas que o sofrimento que é exprimido naquele momento pode ser muito forte, enquanto que não é o caso quando há, por exemplo, em uma floresta um fogo natural, que chega de forma natural. A árvore é de alguma forma magnificada pelo fogo, um pouco como o que lhes chega neste momento.

Questão : nós temos o costume de plantar uma árvore quando do nascimento de uma criança. Se a árvore morre é um sacrifício no lugar da criança ?

Não estou segura de ter apreendido o que você perguntou.

Questão : para a criança, o que é ?

Felizmente quando a árvore morre – e frequentemente são os abetos que são cortados na idade adulta -, porque eles são muito grandes, felizmente isso não repercute sobre o adulto, não há ligação, é como você o diz uma tradição, um símbolo, mas não necessariamente, e felizmente, de qualquer ligação energética que seja.

Nós não temos mais questões e nós lhe agradecemos.

Então eu rendo graças também e lhes agradeço por seu acolhimento e sua escuta.

… Silêncio…

Eu lhes digo certamente até muito breve, nesta aldeia ou em outra.

A bênção do conjunto da aldeia de Eridan lhes é transmitida por meu intermédio.

E eu lhes digo até muito breve em nossos locais ou aqui. Que o coração sempre guie seu caminho, qualquer que ele seja. Até breve irmãs e irmãos humanos.


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