domingo, 2 de dezembro de 2012

IRMÃO K - 24-11-2012


Rendo Graças ao autor desta imagem
 
IRMÃO K
24/11/2012
 
Meu nome é IRMÃO K.
 
Irmãos e Irmãs, aqui e em outros lugares, estabeleçamos, se vocês bem o quiserem, um momento de Paz e de silêncio, antes que eu retome, de todo modo, a sequência lógica de minhas diversas intervenções recentes, entre vocês, a respeito do conhecido e do Desconhecido, a respeito da Autonomia e da Liberdade e também, o que eu chamaria, se vocês quiserem, a própria dinâmica da consciência. Eu abrirei, em seguida, um espaço de questionamentos.

Mas, instalemo-nos, primeiramente, neste espaço de Paz e silêncio, em que as palavras são os suportes da própria consciência e não mais, simplesmente, a expressão de uma ideia ou de um pensamento.


...Compartilhamento do Dom da Graça...

Nós vamos, primeiramente, se vocês quiserem, colocar as circunstâncias de suas vidas atualmente sobre a Terra, e da vida sobre a Terra de uma maneira geral. A penetração da Luz, em sua expressão Supramental, bem como a penetração da Onda da Vida (ou a Onda do Éter), bem como a aproximação do que nós chamamos estados multidimensionais, levam a Terra, e tudo o que vive nela, a mudar de paradigma.

Essa mudança de paradigma não é somente uma progressão e ainda menos uma forma de linearidade da consciência. Existe, pois, uma descontinuidade. Face à descontinuidade, a consciência (de uma maneira geral e qualquer que seja ela) vê seus marcadores, suas normas, suas percepções modificarem-se.

Esta modificação se faz (como vocês constataram), em um primeiro tempo, de maneira progressiva, como uma espécie de aclimatação, resultando e ressonando diretamente em ligação com a interação das diferentes formas de consciência, bem como do Absoluto (portando e suportando a Luz).

Este ajustamento é, pois, além mesmo da mudança de paradigma, uma modificação total das próprias percepções da consciência, pondo fim ao que eu tinha chamado, há mais de um ano, o Eixo ATRAÇÃO/VISÃO ou Atração da alma pela materialidade (ndr: intervenções de
IRMÃO K de 6 e 7 de julho de 2011). O que se expressa hoje em vocês, de diferentes modos, é a Reversão da alma.

Essa Reversão (ilustrada, já há um certo tempo, pela Reversão do Triângulo do Fogo no nível Elementar, logo no nível das Estrelas de MARIA) permitiu criar, por diferentes mecanismos, de todo modo, as condições e as circunstâncias mais adequadas para vocês a fim de viver essa mudança.

Essa mudança é uma Transição, uma Translação, uma Ascensão, uma metamorfose, uma Transfiguração: as palavras podem ser múltiplas, o significado também. Mas, além de todo significado, e além mesmo da percepção, mais ou menos clara, que vocês têm, isso vem, bem evidentemente medir-se com os hábitos (tais como eu os defini) da vida a que todo ser humano encarnado está submisso e aos quais ele se submete pelas leis fisiológicas da Ação/Reação (normais neste mundo).

Isso ao que vocês se encontram postos face à face é, de fato, apenas a antecipação e a prefiguração de seu próprio face à face (final, terminal), do Encontro entre o conhecido e o Desconhecido, entre o efêmero e o Eterno. Isso, é claro, pode acontecer (como vocês o vivem e como, talvez, vocês se comunicam, através de suas trocas, a vivência) por um posicionamento que será mais ou menos agradável, mais ou menos pacífico, mais ou menos próximo da Verdade Última, que é o Fogo do Amor, da Luz.

Viver o Fogo do Amor se acompanha de um certo número, aí também, de transformações dos hábitos, de modificações e de supressões dos hábitos mais correntes. Esta supressão de hábitos vai tocar todos os setores de apropriação da consciência, ou seja, todos os movimentos que visam a fazer penetrar, no nível de seu campo/coerência consciente, tanto um alimento quanto pensamentos, quanto interações com o conjunto dos Irmãos e Irmãs que podem estar em contato com vocês de diferentes modos.

Eis já mais de um ano e meio que vocês experimentam (para a maioria de vocês) estados particulares da consciência, vividos enquanto experiências e, por vezes, enquanto estado definitivo. Nos mundos de expressão da consciência (pois é preciso, todavia, permanecer consciente que toda forma, a priori, nesse mundo onde vocês estão, se acompanha de ocultação, de limitação da própria consciência) a limitação e a ocultação de certos aspectos da consciência os faz experimentar os que nós nomeamos, todos, quando estamos na Terra, o fato de “viver”.

Esta vida se traduz, para muitos Irmãos e Irmãs, ainda, pelo sentimento de ter de procurar algo. Esta procura de algo pode concernir, bem evidentemente, tanto a própria consciência e sua expansão quanto a elementos temporais de natureza a lhes trazer uma prova exterior das transformações em curso. Ainda que essas transformações sejam visíveis, de maneira estendida e ampla, sobre o conjunto do planeta (concernindo a ação dos Cavaleiros sobre os Elementos, sobre o aspecto geofísico da Terra e sobre o próprio corpo de vocês), é inegável que aqueles de vocês que não Transitaram no seio do Absoluto, vivem ainda, como exprimiu nosso Comandantes (ndr: O.M. AÏVANHOV), mecanismos de oscilação da consciência.

Esta oscilação da consciência, passando de um estado a outro, pode parecer-lhes, por momentos, muito desagradável, com uma impressão de não poder estabilizar um estado ou outro, colocando-os face a mudanças incessantes, traduzindo-se não somente por uma atividade qualquer do mental, mas bem mais, por uma modificação do comportamento de vocês, bem como da própria percepção de suas Vibrações, ou ainda, da qualidade e da quantidade das energias que animam esse corpo.

Esse movimento em torno do centro do Centro (tal como foi explicado, a seu modo, por nosso Comandante) corresponde, de fato, a um movimento que permite, pelo seu próprio movimento e por sua existência (para aqueles de vocês que não Transitaram no Absoluto), descobrir, de maneira cada vez mais próxima, cada vez mais imediata, o coração do Coração, que os faz aproximarem-se de uma posição (se posso dizê-lo assim) de sua consciência, que se situaria (de maneira difícil, para alguns de vocês) como uma dificuldade em assumir e em assegurar o funcionamento da antiga consciência em relação ao novo que está aí (para muitos de vocês).

Isso pode se traduzir por reajustes diversos concernindo tanto seu modo de ver as coisas quanto seu modo de pensar as coisas ou de deixá-las emergir em meio à consciência de vocês. Paradoxalmente, é em meio a esse movimento, aparente, que se encontra a Paz real.

Quando o movimento torna-se extremo em vocês, com uma oscilação ou uma amplitude de variações que lhes parece desmesurada em relação ao que vocês comumente têm o hábito de experimentar, vocês não devem zangar-se com o que acontece, mas, bem mais, ver aí uma oportunidade suplementar para se aprimorar no plano do posicionamento de vocês, de seu ponto de vista, de seu olhar, mas também do que representa a consciência.

Através dessas diferentes passagens, desses diferentes movimentos, desenha-se claramente (mesmo se vocês ainda não têm consciência disso) o acesso ao Absoluto e ao Encontro (consciente, total e definitivo) com o Fogo do Amor.

O que se apresenta a vocês, quer seja por um sintoma corporal, quer seja por um Encontro, quer seja por incômodo, não deve fazê-los participar desse Encontro e desse incômodo. O conjunto do que é para viver (para vocês, de maneira individual, antes do momento coletivo) aproxima-os do que vocês terão a viver, quando chegar o momento.

Existe, pois, uma forma de antecipação da consciência, saindo de sua linearidade, saindo de sua temporalidade. Retenham que além do agradável ou desagradável, vivido no momento em que isso se produz, existe, após ter vivido esses momentos (e vocês constatarão cada vez mais facilmente) uma capacidade cada vez maior, em extraírem-se dessas ditas manifestações, desses ditos Encontros ou, ainda, dessas ditas Vibrações. Virá um momento (se ele já não chegou em vocês) em que vocês viverão, intencional e conscientemente, o fato de não ser realmente nem esse corpo, nem o que se exprime como agradável ou desagradável na percepção mesma da consciência.

Existe, pois, através da Liberação da Terra, existe, pois, através do Desdobramento do que foi chamado Coração Ascensional, uma capacidade, cada vez maior, de não mais ser afetado pelos movimentos vividos, mesmo pela consciência (ndr: ver a Seção:
"Protocolos/Implementação do Coração Ascensional").

A experiência é, de todo modo, uma forma de hábito a esses movimentos, que conduzem vocês mesmos a estabelecerem-se fora desse movimento e de considerar esse movimento somente como uma expansão ou uma contração da consciência, fazendo-os viver, segundo a personalidade, segundo a alma, mas sempre em contextos definidos e limitados, tornando-se perceptíveis e conhecidos, ao fim e ao cabo que o hábito desse movimento se instale. E é bem (como eu disse) em meio desse movimento da consciência que se encontra, de todo modo, a chave do Abandono do Si.

O que era (até agora, para muitos de vocês) difícil de realizar, realiza-se espontaneamente desde o instante em que seu posicionamento não é mais aquele que participa do que acontece, mas aquele que observa o que se desenrola. A posição da testemunha (ou do observador) torna-se totalmente distinta daquele que age, daquele que pensa, daquele que interage, nos Encontros, nos elementos supervenientes no curso de suas vidas.

É desta maneira que vocês conseguirão discriminar (sem nenhum julgamento e em perfeita neutralidade) o que depende da expressão de uma forma, de uma personalidade e o que depende, principalmente, da Luz que age em vocês. Isso os aproxima, inevitavelmente, de sua identificação com a Luz, isto é, com sua essência e a natureza profunda: o que foi exprimido como o que jamais se moveu, o que jamais nasceu e o que jamais desaparece.

O que é para viver se traduz (e se traduzirá, cada vez mais, para vocês) por uma capacidade mais e mais vasta, mais e mais ampla, de extraírem-se de todo movimento da consciência, qualquer que ele seja. Qualquer que seja a intensidade, ou qualquer que seja o desaparecimento, das Vibrações que vocês viveram nas etapas anteriores (se vocês as viveram), vocês constatarão, cada vez mais facilmente, que o que se traduz, para vocês, na manifestação de suas vidas, aqui sobre esta Terra, tornar-se cada vez mais incompatível, eu diria, com uma certa normalidade, com um certo hábito e uma certa reprodução do que parecia adquirido de maneira definitiva.

Eu expresso, com isso, tanto as percepções do corpo em si mesmas quanto às manifestações de sua consciência nos locais de ação e nos locais de suas ações respectivas. Tudo isso concorre a uma só coisa: a aproximá-los, sempre mais, do que vocês puderam perceber como afastado de vocês. A penetração da Luz (no mais profundo dos átomos, no mais profundo do conjunto desse sistema solar, em cada uma de suas partes) se traduz, para vocês, por um fenômeno que é dificilmente qualificável pela expressão mesma da consciência ou pela percepção da consciência. Isso satisfaz, em totalidade, o que foi definido e nomeado Infinita Presença ou Última Presença.

É no próprio coração do que lhes parece, hoje, agradável (ou desagradável) que se situa a solução para encontrar a Eternidade que vocês sempre Foram. A consciência os convida (bem como vocês mesmos se convidam) além mesmo desta consciência, a viver um certo número de estados, cada vez mais diferenciados da consciência ordinária. Nesta diferenciação e nesta diferença (às vezes importante) que está para viver, em vocês, de maneira individual, se desenrola muito exatamente a ação Elementar principal concernente ao estabelecimento da Eternidade de vocês.

O conjunto dos processos que estão em jogo (que eles sejam chamados Elementos, Hayot Ha Kodesh, Irradiação dA FONTE, Radiações do Ultravioleta, Radiações do Espírito Santo), as múltiplas influências que lhes são desconhecidas, são, pois, programadas, de todo modo, em vocês, para se reativarem muito precisamente neste momento.

Eu não vou traçar novamente nenhum momento histórico concernente à história da humanidade, exceto esse: há mais de cinquenta mil anos, um conjunto de Seres de Luz veio para esta Terra a fim de permitir evitar o desaparecimento do princípio da individualidade da consciência, pois, com efeito, a consciência pode desaparecer de dois modos: seja em sua aniquilação total (não permitindo mais a expressão de uma forma qualquer ou de uma consciência qualquer), seja na Passagem, pelo nariz (ndr: o 12º corpo, ou Ponto AL do nariz, cuja raiz está acima da ponta do nariz, no limite da cartilagem), da consciência, correspondendo ao centro do Centro e permitindo estabelecer o Absoluto.

A maior das dificuldades (conceitual e perceptual) está ligada, em vocês, à dificuldade em conceber, em imaginar, em se representar o que é oriundo do Absoluto, uma vez que (do ponto de vista da lógica, da consciência ordinária, como do Si) isso é chamado, ao mesmo tempo, o nada, o vazio ou o ausente. Ora, vocês sabem pertinentemente (ao menos para aqueles que o vivem conscientemente) que isso não é estritamente nada, mas que, do ponto de vista da personalidade de vocês, em sua consciência limitada, ou ainda, do ponto de vista da alma, na consciência ilimitada, isso não lhes dará a oportunidade de perceber o que está além. Retomando uma expressão de BIDI: vocês só veem as camadas adjacentes daí onde vocês estão (as camadas da cebola), mas vocês não têm nenhuma possibilidade de conceber, de imaginar, de representarem-se a totalidade da cebola, porque esta cebola não é nem representável, nem imaginável, nem projetável.

Através disso vai se desenrolar, em vocês, um mecanismo que pode ser (e que foi) qualificado de “medo”, este medo do Desconhecido, mesmo esta cólera (como mais recentemente), do fato desta justaposição do Absoluto com um Plano manifestado e que, no mais e além do mais, foi separado da FONTE de maneira artificial.

A criação desta individualidade, há mais de cinquenta mil anos, permitiu preservar a essência e o núcleo do que vocês São, isto é, permitir quando será chegado o momento (e ele chegou) de viver esse Retorno a Eternidade de vocês, ou seja, de não mais ser afetado por qualquer circunstância (temporária, efêmera) assim como por esse corpo e por qualquer consciência expressável no seio desse mundo.

O que vocês descobrem (para muitos de vocês), é que existe um ponto (na falta de melhor definição) que não está inscrito em nenhum espaço, nem em nenhum tempo qualquer que seja, mesmo ultratemporal, e que desse ponto (que não é A FONTE, mas que A contém) encontra-se a realidade de tudo possível, de todas as expressões e de tudo o que está inscrito no durável, no Eterno e que não é absolutamente concernido pela evolução de qualquer efêmero que seja (seja seu corpo, sua própria vida, seus próprios apegos e seus próprios acontecimentos de vida em seus diferentes cenários).

Isso é bem exatamente o elemento perturbador que pode, do fato da ausência de marcadores, desencadear, ao mesmo tempo esses medos, essas cóleras, mas também momentos de Êxtase em que a Paz Suprema está presente em vocês e os faz descobrir esta Verdade Última. Esta Verdade Última, que nada pode qualificar, traduz-se, pois, no relé da própria consciência, do fato que esta consciência ainda está presente no seio de uma limitação chamada corpo, que não é o de vocês, mas que, entretanto, vocês habitam. O corpo da Terra pertence à Terra.

O conjunto dos envelopes sutis (que vocês nomeiam: corpo etérico, corpo astral, corpo mental e corpo causal) está inscrito no corpo causal da Terra. A Liberação da Terra (através da manifestação prévia de Fusão dos Éteres, através, agora de maneira mais evidente, da Onda da Vida) se traduz por uma expansão da própria Terra, da própria consciência que descobre que, finalmente, mesmo em meio ao Ilimitado, este Ilimitado não pode dar-se conta do que É o Absoluto.

Assim, pois, o cenário preciso que lhes é próprio, coloca-os (de repente e, aí também, por antecipação) a experimentar, à maneira de vocês, na ordem que fora dada pelo Bem Amado João, as 5 etapas do Choque da humanidade (ndr:
intervenção de SRI AUROBINDO de 17 de outubro de 2010). Esse Choque da humanidade é, antes de tudo, a título individual, o Choque da personalidade.

É o momento em que o conjunto das convicções, das crenças, das suposições, dos ideais, das identificações cessa. Quando isso cessa, é claro, a personalidade estando ainda, em uma certa medida, presente (mesmo no nível do Si), isso se traduzirá por uma impressão de vazio, de nada, de grande vertigem e de distância incomensurável a atravessar. Ora, isso é somente e justamente a expressão da consciência que não permitirá, em nenhum caso, viver a a-consciência.

Viver a a-consciência vai poder se realizar, de maneira tanto mais precisa e exata quanto mais vocês aceitarem, nesta fase particular, o que acontece em suas vidas. Retenham que a emoção, em si mesma, traduz-se sempre pela reação em relação a qualquer coisa oriunda da própria consciência, que isso concerne à consciência corporal, como uma das consciências inscritas no nível do corpo astral, do corpo mental, do corpo causal.

Vocês não ignoram que o corpo etérico, que é o de vocês, vive uma Transubstanciação essencial, que é ligada à adição, ao glóbulo habitual de prana (glóbulos que foram descritos de múltiplos modos nesta Terra), de sua parte amputada: ou seja, que o prana não é mais dividido e separado, mas reunificado, ele mesmo, ao seio de sua Vibração original, que eu qualificaria de Luz Vibral Essencial.

Viver a Luz Vibral Essencial (o que dá e proporciona essas oscilações) apenas traduz em vocês, a dificuldade, real, em se conformarem, de qualquer modo, a um novo hábito que tem por nome Eternidade.

O que quer que se manifeste no corpo de vocês, o que quer que se manifeste em seus envelopes sutis, todas essas manifestações são apenas o reflexo desta interação e da cessação de um plano de Vibração substituído por um outro Plano de Vibração, muito mais leve, muito mais Luminoso, muito mais, também, indiferenciado: o que a consciência vai chamar seu próprio fim.

Quer seja a consciência pessoal ou a consciência do Si, trata-se exatamente do mesmo processo que, do ponto de vista da personalidade, como do Si, será sempre interpretado (e vivido) como a cessação da própria consciência. Cessação da consciência assimilada pela própria consciência como o desaparecimento, a morte ou qualquer coisa onde não há mais, efetivamente, solução de continuidade.

Aceitar a ausência de continuidade da consciência habitual e conhecida (quer ela esteja em meio à personalidade ou em meio ao Si) é, certamente, durante este período, o melhor modo de viver e de antecipar o que vocês São, antes do Retorno total e completo da Luz, visível no nível dos sentidos.

Visibilidade no nível dos sentidos não quer dizer somente visual, mas claro, pelo conjunto dos sentidos: quer seja pelo Som ouvido no Céu, na Terra e em vocês, quer seja pelas percepções Vibratórias ou de circulação de energia, vindo modificar o próprio equilíbrio de vocês.

O que quer que aconteça, se vocês não procuram aí uma explicação ou uma causalidade, extremamente rápida, vocês se darão conta, em meio à consciência, que há algo de inteiramente novo, de inteiramente diferente. Quer vocês chamem isso de desapego, quer vocês chamem de ausência de emoção, quer vocês chamem a pacificação do mental; tudo, sem exceção, concorre a se reajustar à nova frequência do corpo etérico.

Este corpo etérico novo é, muito exatamente, o que é nomeado o Éter de Fogo ou, se vocês preferem, em linguagem suméria original silábica: KI-RIS-TI. KI-RIS-TI ou KIR-IS-TI. Isso corresponde, se vocês quiserem, a uma Transmutação. Esta Transmutação muda, de qualquer modo, a própria textura da matéria visando a torná-la mais leve. Se eu lembro a linguagem alquímica: é a transformação de chumbo em ouro.

A transformação do chumbo em ouro necessita a presença de um certo número de elementos chamados catalizadores, cuja presença basta para desencadear a transmutação. O catalizador não é a consciência, o catalizador é, justamente, o que resulta da interação entre o Fogo da Luz Vibral, no nível do Éter Primordial chegando na Terra por ocasião do alinhamento galáctico, ao mesmo tempo que os sinais celestes os devolvem a sua própria Dupla Eternidade.

Esse mundo em que vocês estão colocados vive, pois, uma expansão. Esta expansão concerne tanto ao átomo quanto à célula e ao corpo. Expansão que permitirá, por sua vez, em um dado momento, pôr fim ao próprio senso de expansão, pelo desaparecimento do ponto de partida. O ponto de partida da expansão corresponde ao ponto habitual de consciência de vocês.

Quando o hábito se desagrega, quando o conjunto dos marcadores (que lhes são habituais e ordinários) parece escapar sob seus pés, sob seus olhos, em sua própria consciência, então vocês podem estar seguros e certos que para onde vocês se dirigem é o Retorno da Luz e da Eternidade de vocês.

O conjunto das circunstâncias prévias, vividas desde muitos anos, bem antes das Núpcias Celestes (quer seja pelos testemunhos vividos durante o vigésimo século por alguns Anciões, por algumas Estrelas e por outros que não fazem parte das estruturas organizacionais temporárias que nós colocamos para essa Transição), proporcionaram inúmeros meios de assegurarem-se no nível mental (ndr: “Núpcias Celestes” é o nome dado às intervenções de MIGUEL de 17 de abril a 12 de julho de 2009). (Nota MM: Estamos organizando para disponibilizar em breve, todos os links das "Núpcias Celestes".)

Mas, lembrem-se que o fato de sentir-se seguro não basta para viver o que eu chamaria a Transcendência de uma certa forma mental e de mentalidade. Esses mecanismos precisos, vocês (e somente vocês) podem vivê-los, claro, com nossa Presença a seu lado, pelo fato de lhes ter chamado, pelo fato de ter-nos tornado perceptíveis a seu lado esquerdo que é, de qualquer modo, o catalizador deste Encontro Último consigo mesmos.

O mais difícil, para a consciência, qualquer que ela seja, é admitir (e conceber) que possa existir outra coisa além dela mesma, que possa existir qualquer coisa de invisível que ela nunca poderá atingir, seja qual for seu estado de expansão.

Integrar isso (do fato mesmo dos movimentos da consciência de vocês, do fato mesmo do deslocamento de seus hábitos) é certamente a via mais adequada para viver, de agora em diante, o que vocês têm a manifestar, a encarnar, a viver e a Ascensionar.

Lembrem-se também que na Terra, a título coletivo, existem o que nós chamamos as resistências à Luz. Essas resistências à Luz não estão, hoje, tão ligadas à ação das forças opostas à Luz, mas bem mais, ligadas aos pesos do hábito, das experiências de vida, das experiências de encarnação e de reencarnação que ocultaram (como isso foi especificado), de qualquer modo, pelo próprio hábito, o que vocês São, em Verdade.

Sair do hábito, enfrentar o Desconhecido, é aceitar a possibilidade do Desconhecido. Aceitar a possibilidade do Desconhecido e do próprio fim da consciência é permitir-se verificar (nesta forma e mesmo neste mundo, onde vocês estão) o que vocês São, em Verdade.

Esta verificação não é nem lógica, nem mental, nem astral, nem causal. Ela ultrapassa, largamente, o âmbito da causalidade. A ação do Fogo do Éter (magnificado e amplificado pela Onda da Vida, pelo Canal Mariano, pela Porta KI-RIS-TI e pelo Apelo de um dos Anciões ou de uma das Estrelas) realiza as condições ideais para permiti-los atravessar o que lhes parece, do ponto de vista da consciência, intransponível.

Cada dia, cada hora, cada Alinhamento, cada estado modificado de sua consciência habitual, será um passo a mais para sua Eternidade. Quer haja aceitação, quer haja recusa, quer haja medo, quer haja cólera, quer haja negação; isso não mudará estritamente nada.

À maneira de vocês, qualquer que seja seu tipo de reação, seu tipo de comportamento, seu tipo de energia; o conjunto do que se manifesta, ultrapassado o primeiro olhar, os conduzirá inexoravelmente para a Verdade. O Choque da Revelação da Luz não passa mais pelo filtro da cabeça (como eu os lembro), uma vez que o Supramental chega agora, diretamente no nível do chacra do coração: quer seja sobre o centro do chacra do coração ou, ainda, por uma das Portas chamadas: UNIDADE, AL, ATRAÇÃO, VISÃO ou KI-RIS-TI (ndr: esquemas abaixo).

Seguidamente, essas Portas agem em conjunto e lhes permite, pela atividade da Lemniscata Sagrada, desdobrar o centro do Centro, como se vocês retornassem, de qualquer modo, um tantinho a fim de ver o que há do outro lado. Do mesmo modo, vocês entenderão que este outro lado é apenas um artifício construído pela consciência que lhes permite diferenciar o que vocês chamam de vida do que vocês chamam de morte; o que vocês chamam de encarnação e o que vocês chamam de desencarnação.

Mas, definitivamente, somente a personalidade e a alma participam desta alternância de encarnação e de morte. O que é a Verdade, além das aparências é o que vocês São, em Eternidade, não participando em nenhuma encarnação, como em nenhuma morte, como em nenhum início, como em nenhum fim. Realizar isso e ver, e sentir, eu diria, com os olhos da alma, permite-lhes de maneira inegável de dirigirem-se, cada vez mais facilmente, além dos hábitos, além do conhecido, para encontrar a Liberdade e a Autonomia, muito além, simplesmente, da Liberdade e da Autonomia da consciência, mas bem mais, a Autonomia do Amor.

A Autonomia do Amor é, justamente, não mais depender de nenhuma circunstância, de nenhuma Dimensão, de nenhuma experiência, de nenhum estado, de nenhuma dificuldade como de nenhuma facilidade. A imobilidade da consciência, a imobilidade do estado extremo de expansão da consciência (correspondendo ao que fora chamado Comunhão, Fusão, Dissolução e Deslocalização da própria consciência) permite-lhes, através da experimentação de estados prévios, aproximá-los, sempre mais, do centro do Centro.

Assim, pois, ao invés de se irritar ou de reagir a uma manifestação mórbida, a uma manifestação difícil (em qualquer plano que seja), se vocês aceitam observar isso, não na passividade, mas naquele que observa além do olhar, além das ideias, além dos pensamentos, o que acontece em sua própria vida, vocês serão, neste momento, surpreendidos pela irrupção da Luz Vibral sobre aspectos de suas consciências, desse corpo, como dos envelopes sutis, que lhes eram desconhecidos até agora.

Assim, viver o Desconhecido é estabelecer-se além de toda consciência, além de toda manifestação e além de toda Dimensão, como de toda Origem Estelar. A única Paz durável, chamada Shantinilaya, não pode se encontrar senão aqui e em nenhuma outra parte. E é vivendo-a que vocês entendem o que eu chamaria, do ponto de vista do Absoluto, o absurdo e a inutilidade da encarnação, como de toda noção evolutiva, como de toda noção de Deus, exterior ou Interior. Não haverá mais nada a projetar. Não haverá nenhum objetivo, nenhum caminho a percorrer, nenhuma distância: tudo tornar-se-á imanente, intemporal e não localizado.

Aí se encontra a essência real, e a manifestação, além da manifestação, de algo que não aparece em nenhum lugar, nem em uma Dimensão, nem em um tempo, nem em um espaço, nem em uma forma ou outra. Como isso foi explicado, dito e redito (e talvez, por alguns de vocês, percebido): não existe nenhuma diferença entre o que eu Sou e o que vocês São. Não há tampouco entidade chamada IRMÃO K, do mesmo modo que não há entidade chamada pelo seu nome e sobrenome, ou ainda, pelo seu nome de alma, ou ainda, por seu nome de Eternidade. Viver isso põe fim, definitivamente, a toda Ilusão.

Todavia, como vocês o vivem hoje (para aqueles que o Realizaram), vocês estão presentes em meio a uma forma. Mas, nada desta forma, como nada deste mundo, nunca mais poderá (neste momento e somente neste momento) interromper, alterar ou falsificar o que vocês descobriram, isto é, o que vocês São, além de todo ser.

Assim, o movimento aparente concorre para a imobilidade. Os deslocamentos aparentes concorrem para a ausência de deslocamento. O que vocês não podem apreender, na lógica humana, virá de uma lógica transcendental ligada à própria vivência, além da expressão da consciência e da percepção da consciência.

Não há, no sentido humano, garantia possível concernente a este estado, do qual nada pode ser dito uma vez que ele não é um estado e compreende a totalidade dos estados, transcendendo-os. Mas, simplesmente, a certeza absoluta onde não existe mais o mínimo lugar para a mínima dúvida, a mínima interrogação concernente ao que vocês São, o que vocês se tornarão, porque não há nada a ser além disso, não há nada a tornar-se além do que vocês São, em Eternidade.

Um processo de aquiescência, vivido em consciência (que não depende de nenhum protocolo, de nenhuma circunstância anterior), os permitirá viver, pela Paz interior em seu estágio mais avançado, esta Beatitude própria a todos os seres que os precederam nesta Terra e que manifestaram, seja qual for a corrente da qual eles são oriundos, este estado de Plenitude, este estado de Absoluto, este estado de Beatitude, que não depende de nenhuma circunstância tanto Interior quanto exterior.

Vocês estão prometidos a isso. A reminiscência disso, pela sua vivência, é diretamente oriunda da expansão da Terra e do Sol. Expansão que está em curso: ela está em curso em vocês, ela está em curso no exterior. O movimento é a característica do Elemento Ar. Esse movimento do Ar é diretamente impulsionado (como vocês sabem), desde pouco tempo, pelo Arcanjo URIEL, que é o Arcanjo da última Hora, da Última Passagem, da Reversão e Anjo da Presença.

A ação de URIEL pode ser definida, à primeira vista, como uma ação de um Arcanjo exterior a vocês, vindo ao seu encontro no seio do Canal Mariano ou, diretamente, pela Porta Estreita, ou ainda, pela Porta Posterior do Coração (ndr: Porta KI-RIS-TI das costas). O que quer que isso seja, em um dado momento deste Encontro e desta alquimia, vocês apreenderão que vocês mesmos também são (do mesmo modo que URIEL lhes disse) tudo isso. A ausência de distância, a ausência de movimento, a ausência de deslocamento, a ausência de expressão e de manifestação traduz-se, exclusivamente, por Shantinilaya.

A Onda da Vida, que era Êxtase, torna-se Beatitude. O Fogo do Coração torna-se Última Presença a si mesmo, momento em que o Si se contempla em seus últimos sobressaltos e em suas últimas interrogações em relação ao Absoluto. A mitigação das interrogações (e a cessação delas) não pode ser obtida através de vocês, nem do seu mental, uma vez que o princípio mesmo do corpo de vocês, como deste mental (eu os lembro) está baseado sobre a ação/reação no meio da própria Ilusão.

Assim, pois, o testemunho direto do que vocês São não é a expansão da Terra através de datas e da ação dos Elementos (mesmo se isso é real em vocês), mas, simplesmente, a qualidade em se estabelecerem na imobilidade de Shantinilaya. Esta imobilidade não deve ser tomada no sentido literal (ela pode sê-lo em alguns casos) mas, o mais frequente, ela concerne, diretamente, aos movimentos nos envelopes sutis, correspondendo tanto ao nível do Éter quanto do corpo astral, corpo mental ou ainda, corpo causal. Assim, presente em meio a uma forma e deste modo vocês porão fim, instantaneamente, às ilusões que foram chamadas evolução, mestre, Deus, carma ou outra.
Vocês descobrirão a Verdade nua e esta Verdade nua não necessita de palavras porque ela se basta a si-mesma. Esta Verdade nua, esta Verdade absoluta vem opor-se às verdades relativas do sentido de uma existência. No seio desta Verdade absoluta há bem mais que a Alegria: há esta Beatitude, esta Paz a nenhuma outra comparável, que não depende de nenhuma circunstância exterior, como de nenhuma circunstância Interior.

Vocês notarão, então, que quaisquer que sejam as Vibrações percebidas, qualquer que seja sua presença, qualquer que seja sua ausência, qualquer que seja seu humor, qualquer que seja o que vocês têm a fazer no que a vida lhes pede nesta Terra (por seus compromissos, por suas profissões, por suas relações sociais), quaisquer que sejam os setores, vocês notarão que neste momento vocês permanecerão na mesma Paz.

Indo até o extremo, eu poderia dizer que vocês poderiam estar encolerizados, sem por isso sentir a cólera e não ser afetados pelas manifestações concernentes ao efêmero deste corpo, como do Si. Vocês estão definitivamente, neste momento, fora de todo efêmero, como fora do Si. Não é algo que vocês possam contemplar, não é algo (como isso foi dito) que vocês possam experimentar e retornar a uma situação anterior. Essa Passagem, de qualquer modo, é uma Passagem sem retorno.

É uma Liberdade que não tem nada a ver com o que lhes é proposto no seio desse mundo, quaisquer que sejam seus meios (sejam meios ditos financeiros, materiais, afetivos ou, mesmo ainda, meios ditos espirituais) ligados à aquisição de certos poderes como, por exemplo, intuição, carisma, compaixão ou os poderes da alma, de maneira mais geral.

Assim, este período é extremamente propício (e se tornará cada vez mais, a partir da abertura do último mês deste ano), permitindo-lhes realizar o que, até agora, por uma razão que lhes é própria, que lhes é particular, não pôde ser realizada. Vocês não têm de se preocupar com uma qualquer Realização, vocês têm simplesmente que levar sua vida na maior Humildade e Simplicidade e vocês verão, por si mesmos, que a ação da Luz, bem mais que sua própria Inteligência, virá varrer o que deve ser varrido, tanto no Interior de vocês quanto no exterior, no conjunto dos setores de suas vidas.

Enquanto vocês se questionarem para saber se vocês devem meditar mais, estar mais Alinhados ou enfrentar suas obrigações, isso significa que vocês ainda estão em movimento. Desde o instante em que vocês se aproximam do centro do Centro, de diferentes maneiras (e eu deixarei, para isso, a Estrela
NO EYES se expressar, à sua maneira particular, concernente a esta abordagem do centro do Centro), vocês constatarão por si mesmos, que o que quer que lhes aconteça, sem nenhuma exceção, como o que quer que aconteça a esse mundo sobre o qual vocês estão colocados, vocês não serão afetados de maneira alguma.

Do mesmo modo que SNOW lhes disse que os Elementos e os Cavaleiros não poderiam alterar o que quer que seja do que vocês São, é exatamente a mesma coisa em relação ao Fogo do Absoluto, ao Fogo do Amor que já se derrama, atualmente, sobre esta Terra e que sobe das profundezas da Terra (ndr:
intervenção de SNOW de 01 de setembro de 2012).

Resta-lhes, a vocês também, de qualquer modo, efetuar esta junção Interior-exterior, alto-baixo, quaisquer que sejam os nomes e apelações que vocês formulem em relação a isso. Quer vocês falem de consciência limitada ou de consciência ilimitada, ou ainda da a-consciência; o resultado será estritamente o mesmo.

Desde o instante em que vocês aceitam observar, olhar, agir e não estar implicados na mínima lógica, habitual e formal, da vida, isso reforçará o que vocês São, em Eternidade, em detrimento, é claro, do que vocês são em meio do efêmero. Dito de outro modo: o estado de borboleta tornar-se-á cada vez mais aparente. E é desta maneira que a maioria de vocês que seguiu o que eu chamaria, talvez, uma via espiritual, uma via energética ou uma via da consciência, conseguirá ultrapassar e transcender as ilusões e os limites que ainda são os seus, aí onde vocês estão, atualmente.

Quanto a todos aqueles de nossos Irmãos e Irmãs encarnados que estão estabelecidos no Absoluto: viver a Paz, viver a Morada da Paz Suprema é uma evidência cada vez mais confortável a viver. Isso se traduz por uma equanimidade da consciência, uma equanimidade das emoções, o desaparecimento da preeminência do mental, a capacidade cada vez maior de ser o que a personalidade poderia definir como sendo o nada, como sendo o vazio absoluto, a ausência de movimento e a ausência de consciência. É aí que vocês serão o mais Presente para vocês mesmos, para sua própria Eternidade.

O que se desenrola e se desenha (através dos sinais visíveis tanto em vocês como na Terra e no conjunto do sistema solar) não poderá mais ser ocultado por muito tempo, assim como pela consciência de vocês e pela consciência coletiva, no nível dos diferentes sistemas de confinamento que pode ainda resistir à ação da Luz.

A amplificação dos movimentos, quer eles sejam dos Elementos sob a ação do Ar, quer seja a manifestação do Fogo, como da Água: disso resultará exatamente a mesma coisa no Interior de vocês. O que a personalidade poderia chamar um sismo, uma destruição, é claro, o que vocês São chama de Retorno.

Este Retorno não é, em nenhum caso, um desaparecimento da vida (como nós sempre lhes dissemos), mas, bem mais, o Nascimento para a Verdadeira Vida, para a Vida Eterna, para a Vida do que todos nós Somos: Amor, Luz, Eternidade e Beleza. Lembrem-se que o melhor terreno (e a melhor argila) de sua própria experiência acontece no campo de sua consciência.

E é através desse campo da consciência (qualquer que seja sua expressão) que vocês poderão, através dos diferentes movimentos, aproximarem-se, sempre mais, do centro do Centro. Qualquer que seja a facilidade (ou a dificuldade) lembrem-se que o sentimento de facilidade (como o de dificuldade) virá somente, sempre, da expressão pessoal da consciência, no seio de seus próprios limites.

Se vocês conseguirem transcender isso (e a melhor maneira de chegar a isso é, efetivamente, de ficar Tranquilo) haverá uma espécie de sideração das emoções, do mental, dos envelopes mais sutis (como o causal), como uma sideração do corpo físico ou, ainda, uma sideração do corpo etérico sob a ação do Fogo do Éter, que lhes dará a viver (de maneira cada vez mais ampla, eu diria também, cada vez mais segura) a Realidade do que vocês São.

Neste momento, vocês não serão mais dependentes nem de uma circunstância exterior, nem de um estado Interior de sua consciência. Vocês estarão estabelecidos no centro do Centro, no Absoluto com uma forma. Qualquer que seja esta forma (esta ou uma próxima), isso para vocês não fará nenhuma diferença. Haverá uma Transcendência do conjunto das memórias. Haverá um apagamento do conjunto do que é efêmero, sem nenhuma dificuldade, sem nenhum remorso, sem nenhuma dificuldade em largar ou em Abandonar o Si.

Nesse momento, aproveitem, pois, os Apelos: Apelo da Luz, cada vez mais insistente, cada vez mais violento, cada vez mais intenso, mas ao mesmo tempo pleno de Amor cada vez mais e de certeza de Luz, pois vivido enquanto Luz. Isso só complementa o que eu tinha a acrescentar concernente ao conjunto de minhas últimas intervenções.

Irmãos e Irmãs, presentes aqui e alhures, então, é no Silêncio e na Paz que eu terminarei minha intervenção, unindo-os todos nós, em meio à proximidade, para vocês, a mais imediata, deste coração do Coração, ou do centro do Centro, a câmara mais íntima do Coração. Então, se vocês quiserem fechem os olhos e instalem-se em uma respiração serena, sem procurar dirigi-la a nenhum lugar do corpo.
 
...Compartilhamento do Dom da Graça...

IRMÃO K os saúda.

E eu lhes digo: até uma próxima vez.

Até logo.
 
 
     Nota:    
 
 
Triângulo do Fogo
 
 

 
Chacra do Coração
 

 
AL, UNIDADE, ATRAÇÃO, VISÃO
 

 
KI-RIS-TI
 
 

 
Lemniscata Sagrada
 
 
 
Mensagem de IRMÃO K,
pelo site Autres Dimensions
em 24 de novembro de 2012
 
Rendo graças às fontes deste texto:
Tradução para o português: Dionéia Lages
 

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