Bem, caros amigos, eu estou extremamente contente em vos reencontrar. Eu vos transmito todas as minhas bênçãos.
Pergunta: Por que, assim que fecho os olhos, eu me encontro imersa nos sentimentos da minha infância, antes dos 7 anos (os odores das flores nas pradarias, por exemplo)?
De acordo com o que disse BIDI, tens mais do que 4 anos para recuar (ndr: ver a intervenção de BIDI-1 de 13 de julho 2012), e é bom. Você não está de fato na idade certa, de acordo com o que ele disse, é preciso rejuvenescer ainda. Não, mais seriamente, independentemente de tudo o que dizem MARIA e os Arcanjos, nós também (ndr: os Anciãos), vocês vivem coisas particulares, não é?
A vossa consciência faz o ioiô, não é mais a yoyotagem do tufo, é a yoyotagem da consciência: ela passa de um estado ao outro, e vos dá a viver coisas inabituais.
Então, certamente, a ação do Manto Azul da Graça, a ação da Onda da Vida, como vocês sabem, vem fazer cócegas nos dois primeiros chacras, e é o lugar onde se encontram também as memórias. Isso não quer dizer que é negativo ou positivo.
Isso pode estar também ligado ao trabalho que vos pediu BIDI, sobre a Refutação. Se for isso, é preciso que as suas recordações recuem no tempo. Então, peça à sua consciência para lhe rejuvenescer. Agora, como você diz, são as flores na pradaria, é agradável, mas isso não serve de grande coisa, portanto, há necessariamente qualquer coisa que deve servir, não é?
Portanto, o que deve servir, é provavelmente uma das duas hipóteses que eu acabo de lhe dar: seja estar ligada à Onda da Vida, que elimina as coisas às quais você está apegada (mesmo agradáveis), seja o que, efetivamente, você começou, depois de um certo tempo, a pesquisa sobre a Refutação, e a sua pesquisa, houve um erro de encaminhamento, você não está na idade certa.
Pergunta: Você foi meu Mestre, agora, o meu melhor amigo. Eu gostaria que você desenvolvesse o exemplo do pastor e da sua vara, versus o que nós vivemos, quer dizer alguns vivem a Radiância do Coração, outros não, alguns vivem a da cabeça, outros não, outros a Onda da Vida, outros não. E algumas pessoas, nada a este nível, mas estão muito ligadas ao seu Ser (essência).
Então, vamos retomar a ordem. Como você me chamou seu Mestre, é preciso entender-se bem sobre isso. Porque ser um Mestre (como me chamaram, e que, além disso, eu recusei até um certo ponto), vai traduzir, sempre, junto daqueles que chamamos os discípulos, uma necessidade de amor, certamente, mas também, se possível, de dar um exemplo.
Então, certamente, o Mestre, é qualquer coisa que dirige o rebanho. É preciso não confundir o rebanho dos que estão em plena natureza, e o rebanho que é levado à ignorância. É preciso imitar CRISTO.
O pastor, ele sabe qual é a sua missão: é a de reunir o rebanho, é de lhe permitir estar em segurança. Mas o pastor, ele tem a cargo o rebanho. Ele tem, portanto, por sua vez, a responsabilidade, mas também uma certa forma de dever, quer as ovelhas sejam suas ou não, não é? Mas o quadro é diferente.
Eu sei que o CRISTO disse: «Paz, meus cordeiros, Paz, minhas ovelhas», porque ele considerava que a humanidade (em todo ocaso, foi isso que o fizemos dizer) era o seu rebanho.
Mas o rebanho é qualquer coisa, para um Mestre, é preciso que ele seja como o fez o CRISTO: um verdadeiro Mestre, ele se coloca aos pés dos seus discípulos e ele lhes lava os pés.
Isso quer dizer que ele não é superior, ele não é inferior, ele deve guardar, como eu espero ter feito na minha vivência, a sua humanidade. Ele não se coloca acima.
O CRISTO nunca se colocou acima. Ele disse: «o que eu faço, vocês o farão, e bem maiores ainda».
E ele lavou os pés dos seus apóstolos, ele fez muitas coisas que mostravam que ele se dirigia àqueles que o olhavam, com Amor, como seus iguais. Não foi, de todo, o caso, certamente, quando ele esteve com os doutores da lei, quer dizer os que se tomavam, através dos seus conhecimentos, por eruditos e por superiores. Ele nunca amou isso. E isso foi, também, o caso, na minha vivência.
Certamente, há uma grande quantidade de conhecimentos que eu dei, aos quais você assistiu, refeições que foram tomadas em conjunto, e Pessoas que vinham comigo à meditação. Mas o mais importante, é ocupar o vosso mental: mesmo que eu não o pudesse formular dessa maneira, na minha vivência, quando estava encarnado, era importante ocupar o mental enquanto outra coisa se passava.
Por que creem vocês que eu vos faço fazer perguntas? O importante não é a resposta, como diria BIDI, é o que circula entre nós. Certamente que vocês têm necessidade de conhecer o significado, de isto ou daquilo, e de o relacionar com o que vos foi dito, por exemplo no quadro das Núpcias Celestes.
Dizemos: «vocês vão ter uma Vibração em tal lugar do corpo». E certamente, se ela se produz, vocês estão, de qualquer modo, não tranquilos, mas vocês sentem que fazem parte de qualquer coisa que é coerente, que é lógica. Quando eu falava das Sefirotes, quando eu falava da sexualidade, quando eu falava dos elementos, da alimentação, era exatamente o mesmo princípio. Não era para dar, unicamente, as regras para seguir, mas era para que vocês tentassem fazer, realmente, a experiência.
Quando ANAEL vos disse, hoje, para tomar líquidos, ou quando vos dizemos, por exemplo, para a Onda da Vida, para aqueles que a vivem, para fazer tal movimento com as pernas, vocês verificam por vocês mesmos que isso funciona, não é? O importante, está aí.
É que através mesmo dos movimentos, mesmo da dança, mesmo dos yogas, isso vai servir, não tanto para desenvolver a energia vital (mesmo se é importante, certamente, ter antes um corpo saudável do que um corpo doente, mas não é preciso que isso se torne uma obsessão, como alguns o fizeram na minha vivência), mas o importante é que o vosso mental esteja ocupado, e constate, por ele mesmo, os efeitos de certas coisas (como a meditação do Sol, como a ação dos chacras, das Sefirotes, dos quais falei muito). E portanto, que eles possam ter uma utilidade prática, na vida de todos os dias.
O Mestre é aquele que talvez tenha aprendido mais coisas, mas isso, isso não lhe serve de nada, porque um Mestre que dará unicamente o que ele aprendeu, ou o que ele experimentou, sem ser capaz de conduzir o outro a, não lhe obedecer, mas a fazer a mesma coisa… E isso passa, vocês o sabem, pela humanidade, pelo fato de estabelecer as relações, as trocas, onde as pessoas podem sentir alguma coisa.
Então, é verdade, eu devo dizer que (além disso, há outros aqui que eu conheço) há pessoas que estiveram numa forma de dependência, e isso, é muito perigoso para o Mestre. Porque desde que haja uma dependência, há uma obliteração, em algum lugar, da Consciência, que se faz.
Vocês devem ser Livres, quer dizer que vocês devem experimentar por vocês mesmos. Como dizia o IRMÃO K: enquanto vocês seguirem alguém, vocês não se seguem a si mesmos, vocês não estão no vosso caminho.
Certamente, o ser humano tem sempre necessidade de procurar um modelo, mas Buda dizia: «é preciso matar o modelo», não é? Enquanto você não matar o seu modelo, você permanece, em algum lugar, seja na submissão, seja na cegueira, seja no afetivo.
E em alguns caos, há, realmente, uma troca de Coração a Coração. Nós o vivemos, na minha vivência, com muitos, não é? Mas as circunstâncias não são as mesmas que há trinta e cinco anos, você o sabe bem?
Mas, mais uma vez, eu insisto: a época é profundamente diferente. O que se vive, desde que eu parti, é mesmo qualquer coisa que é única na história da Humanidade, ou pelo menos, que não se produz numa vida. É qualquer coisa que, quando eu era muito jovem, o meu Mestre Bença (ndr: Bença Deunov) exprimiu à minha frente (que eu não entendi, aliás), quando ele falava do Fogo purificador que ia chegar. E eu nunca o compreendi, até ao momento de partir, não é?
Porque, certamente, aquele que é pastor, ele toma atenção ao seu rebanho, mas não é um rebanho no sentido de uma propriedade: é no sentido de uma responsabilidade. Mas, mais uma vez, é muito delicado.
Quando eu viajava, mais novo, na Índia, por exemplo, eu vi coisas muito belas, mas eu vi também coisas muito, muito feias. A partir do instante em que você remete o seu poder pessoal, há aí um grande problema. Por contrário, se houver Amor, dos dois lados, já é menos problemático.
O único risco, efetivamente, e eu o vivi também na minha vida, é de conduzir uma dependência. E além disso, entre vocês, aqui e noutros lugares, que eu vi algumas vezes, sente-se essa nostalgia de ter perdido como que alguma coisa de muito querido, de muito precioso. E isso, é desagradável, não é? Porque isso cria ligações. E essas ligações não são necessariamente a verdadeira ligação do coração, porque há aí uma coloração paternalista, há aí uma coloração humana, normal, mas que é levada a essa noção de falta. E isso, isso pode ser embaraçoso, para alguns de vocês.
Agora, o que vive cada um (e não vive), vocês o sabem, é profundamente diferente. À medida que o tempo passa (pelo menos para o ocidente europeu), vocês viveram processos Vibratórios, que foram descritos, que muitos que o seguiram, viveram.
E depois, vocês têm seres que se desviaram disso, por quê? Porque o ego foi mais forte. Porque apesar do que foi vivido, não havia real aspiração para a Luz. Na minha vida, eu sempre insisti: esta Luz, ela deve estar presente, em vocês, em permanência. Mas vocês sabem também que, quando a Luz chega, é preciso deixá-la agir.
E agora, nós vos dizemos para irem ainda mais longe. E entre todos esses seres (muito mais, aliás, noutros países do que aqui, que seguem o que nós dizemos, que vivem as energias, a Consciência), é muito mais delicado aceitar remeter-se à divina providência, como dizia MARIA (ndr: ver a sua intervenção de 15 julho 2012).
Porque aí, é mais uma aspiração para a Luz, uma Tensão para a Luz, mas é, radicalmente, compreender que quanto mais houver Luz, menos existimos, enquanto personalidade, enquanto pessoa, enquanto indivíduo.
E isso, quando temos medos, sofrimentos, que pertencem à própria pessoa, não é possível se Abandonar. Porque vocês sofreram tanto neste mundo, vocês viveram tantos traumatismos (que foram criados de propósito), que isso parece por vezes difícil, de ir até ao fim daquilo que nós nos propusemos, desde há uns anos. Mas, não se preocupem, o rebanho, ele é Um: mesmo que eles não queiram subir ao alto da montanha, eles terão outras pastagens.
Mas não sejam pastores. Sejam a Luz, agora. Nós sempre vos dissemos que vocês não podiam levar ninguém, aí onde vocês Estão. Nós vos dissemos, também, mesmo através das nossas Presenças, que estão ao vosso lado: nós estamos aí para ressoar com vocês, para as Comunhões, as Fusões, para viver esse Amor, que vocês podem viver entre Irmãos e Irmãs, sobre a Terra, a partir do instante em que vocês estejam na mesma Vibração.
Mas se vocês fizeram testes, vocês viram bem que, mesmo para aqueles que vos são queridos, em certos casos, é muito difícil estabelecer esta Comunhão Vibratória ou de Consciência. Porque os seres não estão prontos, eles têm medo.
Por que o que é uma Consciência que entra numa outra Consciência? No extremo, para essas pessoas que têm medo, é uma possessão. Não é uma possessão diabólica, é uma possessão de Luz. Mas enquanto vocês estiverem cristalizados em vocês mesmos, vocês não podem ser possuídos pela Luz.
Portanto, é normal que vocês estejam em fases diferentes, e que vocês não alimentem a mesma aspiração. Cada um é Livre, nós sempre o dissemos.
É verdade que com um duodécimo ou um vinte e quatro (1/24) de neurônios, as perguntas são mal montadas. Mas vocês notam que as perguntas que vocês fazem mais, agora, e nas sessões precedentes, olhem bem, não são uma necessidade de explicação: vocês têm uma necessidade de significação. Por quê? Quando vocês vivem uma Vibração, olhem um pouco: tudo isso, é novo.
Bom, certamente, não os chacras, mas a Onda da Vida, as Portas, tudo oque foi desenvolvido. E quando vocês vivem qualquer coisa, vocês têm necessidade de ter o significado. Mas olhem, para o corpo físico: vocês andam, mas vocês não têm necessidade de saber porquê, o pé, faz tal movimento. Vocês o fazem.
Tentem também, para o que é vivido, vivê-lo. Não é o significado que é importante: o significado, ele vai alimentar o mental. Por contrário, se vocês se alimentarem da experiência direta, é o que foi explicado pela Onda da vida: a Onda da Vida percorre-vos, mas depois, vocês tornam-se a Onda da Vida.
Mas se vocês estão em vias de observar, de procurar um significado, enquanto vocês o vivem, a Onda da Vida pára. Agora, se vocês procuram, depois, os significados de tal elemento, de que vos serve saber que é isto ou aquilo? Salvo se houver, claro, uma explicação que está para além do significado, mas que vai (como dizer?) necessitar de uma forma de reajustamento, de realinhamento com qualquer coisa: aí, sim.
Mas estejam vigilantes, durante este período, porque, certamente, quando qualquer coisa de novo, quando MARIA chegar, quando um Arcanjo chegar, de imediato: quem é? Em vez de mergulhar no contato, porque o contato está aí.
É como se o telefone tocasse, e vocês procurassem (bem, agora, vocês têm talvez meios de o saber, com as tecnologias), mas é como se, quando o telefone toca, antes de desenganchar (atender) e de estabelecer a comunicação, vocês quisessem saber quem era.
Portanto, isso vos impede de viver a comunicação, porque vocês funcionam tendo necessidade de saber quem se dirige a vocês, e a quem vocês se dirigem. Isso faz parte do que foi chamado a localização da Consciência.
Ora, os contatos com os Irmãos e as Irmãs, a Comunhão, os contatos com MARIA, com MIGUEL, com outros, é o quê? É vos fazer entrar em ressonância, em Comunhão, e em União. Não é trocar os discursos sobre a chuva e o bom tempo, não é?
Portanto, se vocês estão no que vocês vivem, vocês terão todas as respostas, mas não as respostas que estão ligadas à interrogação da vossa cabeça, para saber quem é, ou o que isso faz: isso virá naturalmente, como o andar vem naturalmente, como a respiração vem naturalmente, como a digestão se faz naturalmente (vocês não têm necessidade de saber quais são os enzimas que são postos em movimento, para digerir os alimentos e, no entanto, isso se digere).
É porque é novo. Mas, lembrem-se: quanto mais se extraírem da procura de significado, da necessidade de compreender, durante o que vocês vivem ou depois, mais vocês estão no Absoluto. Mas certamente, vocês podem continuar a fazer perguntas, não há senão perguntas sobre o significado.
Pergunta: Desde há alguns dias, eu sinto o Ponto KI-RIS-TI das costas e as asas Etéricas todas as manhãs, à mesma hora. Isso tem um sentido particular?
O ponto KI-RIS-TI é a porta de entrada do Duplo Crístico. Quando Maria vos disse que ela está à esquerda, e quando os Arcanjos vos dizem que eles estão à esquerda, em geral, eles permanecem à esquerda.
Mas o CRISTO é o nosso Duplo, de todos. É um molde, é um modelo, não para adorar, mas para Ser. E portanto, neste período, o Manto Azul da Graça, a Onda da Vida, ativam a zona que está à volta de KI-RIS-TI, aí onde se encontram as asas Etéricas, aí onde se apoia o Manto Azul da Graça (que vos foi desenvolvido, eu creio, por MARIA). Porque vocês vão vivê-Lo, para aqueles que vivem, certamente, isso.
Portanto, é o Apelo do CRISTO. Há o Apelo de Maria, há o CRISTO e METATRON que crescem atrás, e que abrem o Coração, cada vez mais.
Pergunta: Sentir os seus braços como paralisados no colchão, corresponde também à Dissolução?
Sim, você se dissolve pelos braços. É o que nós vos dissemos: a Consciência é Vibração. Então, certamente, os que estão no astral, eles vão dizer: a consciência é a energia que circula, é a emoção.
Depois, nós vos falamos da Luz Vibral, e que o Amor era Vibral. A Consciência do Si é Vibração, porque a Consciência é Vibração. E depois, agora, vocês começam a constatar (para alguns de vocês) que, quando vocês estão em meditação, em Alinhamento, na cama, o corpo parece tornar-se, seja muito pesado, seja desaparecer completamente na Consciência. É completamente normal. Então, por vezes, é um pedaço do corpo que desaparece, é completamente lógico.
Pergunta: E isso, era acompanhado de uma bilocalização, já que, ao mesmo tempo, eu me vi de pé, junto à cama.
Está muito bem. E disso vocês vão também ter experiência. No início, se vos tivessem dito isso, vocês teriam tido medo do hospital psiquiátrico. É a bilocalização, tal como a manifestavam os místicos (quaisquer místicos); hoje, vocês podem, muito bem, estar presentes no vosso corpo físico, fazer qualquer coisa, e vocês têm o Vosso Duplo (o vosso, o que vocês São, vocês, em Estado de Ser) que vagueia em outro lugar, e ter disso a Consciência e estar, ao mesmo tempo, nos dois lugares.
É verdade que pode parecer bizarro, mas é a estrita Verdade. Do mesmo modo que, agora, vocês podem ter um Irmão e uma Irmã encarnados, que estão em qualquer lugar, em vias de efetuar um trabalho e, ao mesmo tempo, ele está ao vosso lado, falando convosco. Vocês não estão sonhando.
Bom, não é preciso dizer ao psiquiatra, hein? Mas é a estrita Verdade. Quando nós vos dizemos que vocês não estão mais localizados, mas deslocalizados, é muito exatamente isto.
Então, claro, vocês têm sempre pessoas que – mesmo já durante a minha vida, antes – descreviam a presença de um corpo astral, quer dizer, que as pessoas que estavam a dormir, e qualquer uma outra, no outro lado do planeta, diziam: «você veio me ver esta noite, eu te vi junto à minha cama».
Salvo que ali, não é o corpo astral, claro, hein, é a estrutura Etérica do Duplo. Vocês têm uma reconstrução (nós vos dissemos) do Corpo de Estado de Ser (le Corps d'Êtreté) de forma idêntica, através das Estrelas e das Portas, aqui, nesta Dimensão.
Então, o vosso Duplo, às vezes, está ao vosso lado (o vosso próprio Duplo, não o Duplo Monádico, ou o Duplo Crístico, ou Mariano) e ele se encontra em vias de fazer outra coisa qualquer. Mas vocês vão vivê-lo cada vez mais (para aqueles que começaram a viver a Dissolução ou as Fusões).
Pergunta: Esta bilocalização, ela pode ser dirigida conscientemente?
Sim, claro. Nos primeiros tempos, não, isso parece de tal maneira bizarro e surpreendente, que vocês não sabem onde se encontra este Duplo. Mas vocês vão encontrar testemunhos disso.
E depois, ao fim de um certo tempo, vocês serão capazes, não de projetar mas de estarem bilocalizados (não é parecido a uma projeção astral) onde vocês quiserem. São as primícias do que nós sempre vos dissemos e no que nós sempre insistimos (em particular, as Estrelas e os Anciãos, não eu), sobre este Absoluto, quer dizer: vocês Estão, às vezes aqui, às vezes lá em baixo, às vezes em todo o lugar.
Uma coisa é dizer, e é bonito afirmar: «nós somos Um, nós estamos Unidos pelo Amor», mas outra coisa é vivê-lo. Não é um ideal, é uma vivência, agora. No meu tempo, era um ideal.
Pergunta: Como é a bilocalização, real, Vibratória, ou uma projeção?
Mas, ao nível dos efeitos, não é nada a mesma coisa. A projeção está ligada ao corpo astral. As cores, as sensações, não são nada as mesmas. A projeção astral, para aqueles que abriram a Coroa Radiante do Coração ou da Cabeça, não existe mais.
Vocês têm a Coroa que Vibra ou não. Se vocês não têm nenhuma Coroa que Vibra (como se diz?): «macache bono» (ndr: impossível) para os Duplos. Para que o vosso Duplo (o Duplo Monádico, MARIA, MIGUEL, quem vocês quiserem), as Fusões, para que elas se realizem, é preciso que aí haja, no mínimo, as Estrelas que foram ativadas na cabeça, que, eventualmente, o Fogo do Coração esteja ativo, que a Kundalini tenha sido despertada, que o Canal do Éter esteja elevado. Se não houver absolutamente nada de tudo isto, vocês não vivem nada.
Eu repito: se as Coroas estiverem presentes, uma da Coroas, não pode aí haver projeção astral.
Pergunta: Em relação ao que você dizia há pouco, pode se saber ou pode se estar consciente do fato de que o seu Duplo faz qualquer coisa também?
Sim, você pode estar consciente disso ou não. Pode ser alguém que lhe diga e você não se recorda. Uma vez que todos os Véus tiverem caído, vocês poderão ter ainda um corpo de carne, mas vocês verão todos os Seres que estão no Éter, na 5ª Dimensão.
Isto vai, ainda assim, vos colocar um pequeno problema de adaptação, quer vocês mantenham esse corpo ou não. Portanto, há um período de aprendizagem.
Portanto, certamente, os encontros que se produzirem com os Duplos, isso pode fazer tropeçar, porque é o seu próprio Duplo, o Duplo de você mesmo (o seu Corpo de Estado de Ser), se você não souber onde ele está, isso quer dizer, que você não o controla, é simples.
Agora, como vos disseram MARIA, MIGUEL: experimentem. Não é qualquer coisa que se saiba. Não se pode sabê-lo: vive-se ou não se vive. Vocês substituem isso numa dinâmica mental, intelectual.
Quando vocês o vivem, vocês não podem ter nenhuma dúvida, absolutamente nenhuma. A única dúvida que vocês poderiam ter, era se o vosso, o vosso Corpo de Estado de Ser (Corps d'Êtreté) fizesse alguma coisa de que vocês não estivessem ao normal do dia-a-dia.
Num primeiro tempo, alguém vai lhes dizer, por exemplo: «você veio falar». Vocês o vão olhar como se ele estivesse louco, mas isso é a Verdade. Se a pessoa vier lhe dizer, e que não esteja consciente disso, quer dizer que você não controla o seu Duplo.
Mas isto não se controla, é como um automóvel: é preciso aprender a conduzir. Porque, como isso foi dito, vocês têm o hábito de estar numa forma, num corpo. Mas, na Multidimensionalidade, vocês não estão numa forma. Então, eu não digo o mesmo do Absoluto.
Pergunta: Por que é que certos seres têm um Duplo Monádico e outros não?
O Duplo Monádico é muito raro. É a divisão do Ovo Original primordial, correspondendo a uma missão particular, não a missão sobre a Terra, mas a missão em outras Dimensões.
A maior parte dos seres têm como Duplo Monádico O CRISTO, porque é o modelo (que se chama o Logos Solar: CRISTO-MIGUEL) da perfeição dos Seres de Fogo. Portanto, há uma permutabilidade.
Quando vocês são Absolutos, com ou sem forma, vos disseram, vocês São uma folha de grama, uma folha de erva, vocês São não importa qual consciência: vocês não estão mais atribuídos a um corpo, tal como vocês o conhecem neste mundo.
Portanto, o Duplo Monádico, não tem nada a ver com isso. O Duplo Monádico, encarnado ou não, não é a história das almas irmãs, das chamas gêmeas. As almas irmãs estão ligadas por carmas; isso acaba sempre muito mal. As chamas gêmeas, são muitas vezes projeções daqueles que procuram algo diferente do espiritual.
A noção de Duplo Monádico, encarnado ou não, isso não muda nada, porque quando vocês o encontram em outros Planos, é a mesma coisa que quando vocês encontram O CRISTO: há um reconhecimento, mas que é instantâneo.
Este reconhecimento é Vibratório, não tem nada a ver com um reconhecimento num corpo, numa forma, numa cor, disto ou daquilo. É qualquer coisa que se vive. Ora, estes Seres, aqueles que se chamam as Mônadas, são seres que fizeram um trabalho, antes de desceram aqui. Eles se separaram. Mas não é uma separação com reencontros cármicos, não são reencontros em que seja preciso fazer «zi, zi, pan, pan»: isso não tem nada a ver.
É um trabalho Vibratório, mas isso concerne a muito poucos seres humanos. O principal trabalho Vibratório que vocês têm é acolher O CRISTO e o Apelo de MARIA. O resultado, para vocês e para a Terra, é quase o mesmo.
Há, por exemplo, seres cujo companheiro morre e, com o que se passa neste momento, eles encontram o seu companheiro, porque é o seu Duplo Monádico, embora eles não pudessem, mesmo tendo vivido juntos, se reconhecer.
Era impossível, enquanto a Onda da Vida não tivesse nascido. Podia ter havido aí uma reconexão ligada aos carmas, podia ter havido aí uma reconexão em relação às Linhagens Estelares, comuns, mas não o que se vive neste momento.
Mas, mais uma vez, nós vos demos diferentes possibilidades, mas é uma coisa que é excessivamente rara. Mas já se vocês tiverem MARIA à vossa esquerda, se Fusionarem, se Fundirem, com a Verdade, isso é a coisa mais importante.
Pergunta: Por que certos seres encontram o seu Duplo Monádico e outros não?
Mas porque eles não têm Duplo Monádico, simplesmente, eles não têm nada a encontrar. Vocês não encontram um Duplo Monádico se ele não existe. Eu vos disse que era uma missão que foi Criada no Céu, nos Espaços Unitários.
Não era uma missão na Terra, não é uma função Terrestre, é uma função que toca para além do Espírito, e que permite, nestes tempos particulares, quando há estes contatos, recriar um campo vibratório muito particular.
Olha, por exemplo, o que vos contou, entre as Estrelas, HILDEGARDE, THERESA, GEMMA e outras: elas desposaram o CRISTO. Mas é uma alegria, um Êxtase, mas total. É um Ardor de Amor. Elas pediram ao CRISTO para as levar, porque, quando há esta União, total e real, com CRISTO, com MARIA, com MIGUEL, vocês estão num tal ardor de Amor, que é insuportável de amor.
Portanto, o Duplo Monádico, encarnado ou não, não muda nada a isto. Eu diria mesmo que isso podia ser, em alguns casos, mais duro porque, justamente, se eles estão encarnados, há o corpo. Porque o Duplo Monádico, ele não tem necessidade de ser tocado.
Vocês podem viver esta Fusão estática no outro extremo do planeta, com um ser encarnado, se ele for o vosso Duplo Monádico. Sem isso, vocês vivem as Comunhões, as Fusões,Solares, ou à distância, por Duplo interposto. Mas tudo isso, é para experimentar e para viver.
Com o intelecto, vocês nunca sairiam disso. Além disso, eu disse, na minha penúltima intervenção (ndr: ver a sua intervenção de 30 de junho 2012) que, felizmente, nós não vos falamos disto mais cedo, porque vocês estariam procurando por todo o lado.
A prova, quando vos dizemos que não há muitos, vocês continuam a perguntar porque vocês não o encontram.
Mas eu garanto a você: Desposar MARIA, isso vale por todas as mulheres do mundo. Desposar CRISTO, isso vale por todos os maridos do mundo.
Nós não temos mais perguntas, nós vos agradecemos.
Então, eu vos transmito todas as minhas bênçãos, as boas Vibrações, os bons Absoluto, e não procurem, em todos os cantos, os Duplos: Há MARIA que está aí, isso deve vos bastar, ou o CRISTO, logo.
Então, vivam bem o que têm para viver, mergulhem no que vocês vivem, deixem cair toda a explicação, a compreensão, o porquê do como. Estejam no que vocês vivem, o que quer que vivam.
E não sejam o observador, como disse BIDI, do que vocês vivem: deixem-no viver-se. Quanto mais deixarem a Luz agir, mais isso passará bem.
Quer dizer que, como foi dito, quanto mais vocês se esquecerem, mais vocês são o Todo. Mas, certamente, é preciso vivê-lo. Dito assim, isso pode ser da retórica ou da teologia, mas cabe a vocês vivê-lo. Está aberto agora, como disse MARIA, em asa dupla.
Eu vos digo, a alguns, até esta noite, não é? Até breve.
Mensagem do Venerável O. M. AÏVANHOV no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1533
17 de julho de 2012 (Publicado em 20 de julho de 2012)
Tradução para o português: Cristina Marques e António Teixeira
via: http://portaldosanjos.ning.com
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